Capítulo Trinta e Quatro - Fuga Para Um...

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As nove e meia, Pepe e Sabina se encontraram no campus, os dois vestindo roupas pretas, como se aquilo pudesse camuflar eles em algum momento. A menina conhecia uma pequena saída escondida nos fundos da escola, então ela arrastou o garoto para lá, tiveram que passar por um muro um pouco alto de mais e por uma pequena carta de arame,  as conseguiram sair, fugindo rapidamente daquele lugar.

— Liga o carro, eu te digo pra onde dirigir. — Sabina sorriu.

— Então vamos. — ele disse, entrando no automóvel.

Enquanto Pepe focava na estrada, Sabina dizia em quais ruas virar e onde entrar, até que chegaram ao local que a menina escolheu, onde o letreiro azul piscava fortemente.

— Jura Sabina? Você já trouxe pra um motel? — Pepe tentou não rir.

— Tinha alguma idéia melhor em mente?

— Sua casa, talvez?

— Te disse que moro no México, e pelo que me lembro, sua casa é lá também. — ela cruzou os braços, sorrindo.

— Você tem idade pra entrar em um lugar como esses?

— Olha só, eu fiz dezoito em setembro, e sei que você vai fazer dezenove em novembro, já que repetiu o ano escolar, então temos sim idade.

— Okay, você venceu sua pervertida. — o garoto riu, entrando com o carro no estacionamento.

— Olá, eu... — a recepcionista começou a dizer. — Desculpa, vou precisar das identidades.

Os dois se olharam, revirando os olhos antes de pegarem as identidades, mas eles já sabiam que precisavam usar seus documentos.

— Tudo bem, qual seria a suíte de vocês? — ela perguntou olhando para as chaves e para o seu computador.

— A mais cara. — Sabina disse rápido. — Pode deixar comigo. — ela entregou a mulher o seu cartão de crédito.

— São quinhentos dólares...

— Vá em frente. — ela esperou que a mulher entregasse a maquininha.

A mexicana digitou a senha de seis dígitos e devolveu o aparelho para a funcionária, que não demorou muito a pegar o recibo e dá-lo a Sabina, a menina guardou o papel na bolsa e sorriu para a atendente. 

— Aqui, quarto vinte e oito, tenham uma boa noite.

— Obrigado.

Depois de guardar o carro, os dois caminharam juntos até encontrar o quarto vinte e oito. A suíte era enorme, em tons de branco e preto. Assim que abriram a porta, deram de cara com uma mesinha de escritório, logo atrás, uma escadinha vermelha em veludo com três degraus, que levava até a cama, que era gigantesca. Ao lado da cama, um carrinho com champanhe, vinho e chocolate, sem mencionar a enorme hidromassagem em um dos cantos do quarto. Ainda tinha uma TV enorme, roupões, pantufas, ar condicionado e...

— Espera aí, aquilo ali no fundo é... — Pepe estava prestes a dizer, mas Sabina o interrompeu.

— É, é uma piscina. — ela sorriu. — Fica do lado de fora, então deve ser aquecida.

— Mas você quer ir para a piscina?

— Acho que pefiro a hidromassagem, tem menos espaço. — a menina disse, já tirando a camisa da escola.

— Sabina, Sabina... — ele olhou para a menina, que já se encontrava de roupas íntimas e meias cumpridas. — Meu Deus... — Pepe parecia um pouco tenso e impressionado com todo o corpo que a garota mostrava, tirando suas meias.

Sant Belard - Now UnitedOnde histórias criam vida. Descubra agora