As nove e meia, Pepe e Sabina se encontraram no campus, os dois vestindo roupas pretas, como se aquilo pudesse camuflar eles em algum momento. A menina conhecia uma pequena saída escondida nos fundos da escola, então ela arrastou o garoto para lá, tiveram que passar por um muro um pouco alto de mais e por uma pequena carta de arame, as conseguiram sair, fugindo rapidamente daquele lugar.
— Liga o carro, eu te digo pra onde dirigir. — Sabina sorriu.
— Então vamos. — ele disse, entrando no automóvel.
Enquanto Pepe focava na estrada, Sabina dizia em quais ruas virar e onde entrar, até que chegaram ao local que a menina escolheu, onde o letreiro azul piscava fortemente.
— Jura Sabina? Você já trouxe pra um motel? — Pepe tentou não rir.
— Tinha alguma idéia melhor em mente?
— Sua casa, talvez?
— Te disse que moro no México, e pelo que me lembro, sua casa é lá também. — ela cruzou os braços, sorrindo.
— Você tem idade pra entrar em um lugar como esses?
— Olha só, eu fiz dezoito em setembro, e sei que você vai fazer dezenove em novembro, já que repetiu o ano escolar, então temos sim idade.
— Okay, você venceu sua pervertida. — o garoto riu, entrando com o carro no estacionamento.
— Olá, eu... — a recepcionista começou a dizer. — Desculpa, vou precisar das identidades.
Os dois se olharam, revirando os olhos antes de pegarem as identidades, mas eles já sabiam que precisavam usar seus documentos.
— Tudo bem, qual seria a suíte de vocês? — ela perguntou olhando para as chaves e para o seu computador.
— A mais cara. — Sabina disse rápido. — Pode deixar comigo. — ela entregou a mulher o seu cartão de crédito.
— São quinhentos dólares...
— Vá em frente. — ela esperou que a mulher entregasse a maquininha.
A mexicana digitou a senha de seis dígitos e devolveu o aparelho para a funcionária, que não demorou muito a pegar o recibo e dá-lo a Sabina, a menina guardou o papel na bolsa e sorriu para a atendente.
— Aqui, quarto vinte e oito, tenham uma boa noite.
— Obrigado.
Depois de guardar o carro, os dois caminharam juntos até encontrar o quarto vinte e oito. A suíte era enorme, em tons de branco e preto. Assim que abriram a porta, deram de cara com uma mesinha de escritório, logo atrás, uma escadinha vermelha em veludo com três degraus, que levava até a cama, que era gigantesca. Ao lado da cama, um carrinho com champanhe, vinho e chocolate, sem mencionar a enorme hidromassagem em um dos cantos do quarto. Ainda tinha uma TV enorme, roupões, pantufas, ar condicionado e...
— Espera aí, aquilo ali no fundo é... — Pepe estava prestes a dizer, mas Sabina o interrompeu.
— É, é uma piscina. — ela sorriu. — Fica do lado de fora, então deve ser aquecida.
— Mas você quer ir para a piscina?
— Acho que pefiro a hidromassagem, tem menos espaço. — a menina disse, já tirando a camisa da escola.
— Sabina, Sabina... — ele olhou para a menina, que já se encontrava de roupas íntimas e meias cumpridas. — Meu Deus... — Pepe parecia um pouco tenso e impressionado com todo o corpo que a garota mostrava, tirando suas meias.
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Sant Belard - Now United
Fiksi PenggemarSant Belard era uma escola para meninas, não para boas meninas, mas para as melhores meninas, até que a diretora Elisa resolveu fazer uma pequena experiência, aceitando meninos no internato. Os garotos deixaram a vida das meninas de ponta cabeça, de...