Capítulo Dezesseis - Mais Encontros

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Any já estava na fila para comprar as pipocas, enquanto Josh escolhia a sessão na fila dos ingressos. Ele deixou que Any escolhesse o filme, e felizmente, ela escolheu um dos filmes de terror em cartaz. Demorou mais alguns minutos, mas logo os dois estavam dentro da sala de cinema, esperando que o filme começasse sentados.

— Eu também peguei pipoca doce. — ela disse colocando um dos potes de pipoca no colo de Josh.

— Tudo bem. Gosta de filmes de terror? — o garoto perguntou enchendo uma das mãos com pipoca e levando a boca.

— Mais ou menos, mas era o menos horrível entre os que estavam em cartaz.

— Se estiver com fome quando o filme terminar, podemos passar em uma lanchonete ou pizzaria perto da escola. — Josh sussurrou, já que as luzes se apagaram.

— Eu sempre estou com fome, Josh. — sorrindo, ela encheu a boca de pipocas.





Noah e Sina já estavam no restaurante, sentados a mesa que o garoto tinha reservado, os dois olhavam seus cardápios escolhendo o que comer. O garoto pegou o pequeno buque que ele mesmo montou e entregou a Sina, que abriu um grande sorriso imediatamente.

— Noah... Não precisava se incomodar. — ela agradeceu, levando as flores ao rosto, sentindo o perfume doce das flores.

— Acho rosas muito clichê, margaridas não eram muito sua cara, então eu escolhi Callas, elas significam algo como beleza e sofisticação, achei que combinavam mais com você.  — sorrindo, Noah esfregava a nuca.

— São muito bonitas, obrigada.

Os dois ficaram em silêncio por alguns segundos, com olhos fixos um no outro, até que o garçom os interrompeu, perguntando o que iam escolher. Acabaram pedindo Fetuccine e Ravióli, com uma taça de vinho para Sina, e um copo de suco para Noah.

— Então, você foi um dos poucos garotos que conseguiu uma das vagas para entrar no colégio, significa que você é um garoto bem inteligente. O que quer fazer quando terminar o colégio? — Sina perguntou balançando a taça de vinho.

— Como? Inteligente? Ah... Claro, eu ainda estou em dúvida, estou pensando em ser... Arquiteto. — Noah sorriu. — Ou médico. Ou os dois.

— Uau, interessante. — Sina sorriu mais uma vez. — Eu ajudo a organizar as pilhas das atividades extracurriculares, isso significa que eu vi que você participa das aulas de música, você toca alguma coisa?

— Violão, guitarra, mas eu gosto mesmo é de cantar, minha mãe sempre disse que eu levo jeito, mas sabe como é, opinião de mãe nunca é válida de verdade.

— Então você canta é? Assim que voltarmos para a escola eu vou te entregar um violão e você vai ser obrigado a cantar pra mim.

— Claro, mas e você Sina, me diz, se não fosse monitora, o que gostaria de fazer?

— Eu sempre quis ser dançarina, minha mãe também vivia dizendo que eu levava jeito, mas como você disse, é opinião de mãe. Mas como uma carreira fora do Showbiz eu pensava em ser enfermeira.

Ele precisou balançar sua cabeça algumas vezes, tentando tirar a imagem de uma Sina em roupas curtas de enfermeira de sua mente.





Bailey e Shivani desceram do carro, a menina encarava um pouco chocada e assustada com a faixada do lugar que o garoto a trouxe. Um grande bar em tons de preto e cinza, com um enorme letreiro vermelho brilhante escrito Bularic , exceto pelo a que estava piscando. Ela até tentou sorrir quando voltou a olhar para o menino, mas foi difícil.

Sant Belard - Now UnitedOnde histórias criam vida. Descubra agora