Bati a porta de mais um quarto, deixando o segundo cliente daquela noite. Era uma sexta feira e todas sextas-feiras são movimentadas, aliás, todos os finais de semana aparece mais homens que os outros dias da semana por ter sempre coisas novas, além das transas.
Geralmente há danças no palco, mulheres seminuas dentro da gaiolas ou coisas do gênero. Muitos homens deixa uma simples mesa de bar com a famosa cerveja e seus amigos pra ir a uma boate prestigiar uma cena dessas.
Fui em direção ao banheiro pra poder me lavar. O meu corpo cheirava a sexo e eu grudava de suor, mas isso tudo havia um porque: eu havia acabado de sair de um quarto após uma transa com Adam Breuer. Ele é do tipo de cara que paga muito bem qualquer transa, mas ele procura usufruir dela cem por cento. Isso inclui tudo: posições, objetos, alguns tapinhas na bunda, boquete atrás de boquete, gozar no seu peito até finalmente, penetrar em você. Mas ele não é do tipo que cansa rápido: em uma transa ele já chegou a gozar 7 vezes.
É por esse motivo que eu sempre saia exausta de um quarto após ter uma foda bem fodida com Adam. Ele usufruía das mulheres do melhor modo possível, acredito que ele não aceitava sair da boate sem estar totalmente satisfeito por uma semana.
Assim que eu cheguei no banheiro, tirei a única peça de roupa que eu vestia, colocando a mesma no cesto de roupas sujas e indo em direção ao chuveiro. Eu ainda podia sentir os fios do meu cabelo molhado por conta do suor que grudava nas minhas costas.
Abri a ducha, sentindo a água cair nos meus pés e podendo sentir a temperatura morna. Adentrei em instantes, fechando o box e deixando a água molhar o meu corpo por completo.
Ainda de olhos fechados, estiquei meu braço a procura de um sabonete que o encontrei, passando o mesmo pelo meu braço, seios, barriga, intimidade e voltando todo o percurso. Senti um alivio me invadir assim que o cheiro do sabonete foi inalado pela minha narina, o que me deu a certeza que eu não sentiria mais o cheiro de sexo de Adam por alguns dias.
Coloquei o sabonete na saboneteira ao meu lado, abrindo os olhos e pegando o shampoo. Coloquei uma quantidade nas mãos, passando logo no cabelo, tirando qualquer vestígios que houvesse de sexo. Ensaboei, passando mais uma vez.
- Abbie? – Ouvi Scott me chamar e tirei a cabeça de baixo da água.
- Oi. – Falei um pouco alto pra que ele pudesse me escutar. – Aconteceu alguma coisa?
- Podemos conversar assim que você sair? – Ele perguntou.
- Claro!
- Vá até a minha sala. – Ele disse. – Não demore.
- Tudo bem. – Respondi, até ouvir seus passos se distanciarem do banheiro me dando certeza que eu estava novamente sozinha.
Procurei terminar meu banho rápido, eu tinha uma mania de não suportar saber que havia pessoas me esperando. Não importa pra que seja: uma conversa, um encontro no Starbucks ou uma transa. Eu simplesmente não gostava de saber que alguém perdia seu belíssimo tempo a minha espera porque eu também não suporto esperar.
Então agilizei o meu banho, saindo assim que eu me senti limpa o suficiente. Fechei a ducha, puxando a toalha que estava no gancho perto do box e me enrolando na mesma. Abri o box, andando em direção ao armário e abrindo o mesmo, pegando uma lingerie e um roupão de seda preto, logo, vestindo-o.
Passei a toalha no cabelo, secando o mesmo e depois, penteando. Joguei a tolha no cesto de roupas sujas e me olhei no espelho pela última vez: eu estava renovada.
Sai do banheiro em passos rápidos, subindo a primeira escada. A sala do Scott se encontrava no último andar e era toda de vidro, o que facilitava que ele pudesse enxergar o espaço principal da boate (palco, mesas, bar).

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Peacock
FanfictionTodas as minhas palavras estão escritas em sinais, você é o caminho que me leva para casa. Veja as chamas dentro dos meus olhos, elas queimam tanto. Talvez eu seja uma luz, querida. Nessa noite eu quero me apaixonar, eu quero fazer você confiar em m...