Capítulo 11

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Maiara e Maraisa estão chegando na escola. Maiara vê Carlos parado no portão e para. Maraisa vê, então pega a mão da irmã e cruza seus dedos nos dela.
Maraisa: Não liga pra ele. Vamos. A turma tá esperando a gente.
Elas voltam a andar e quando chegam no pátio ouvem um grito.
Carlos: Maiara. Maiara espera.
Maiara para e se vira cruzando os braços em frente ao peito, Maraisa passa o braço livre ao redor da cintura da irmã e fica encarando o garoto.
Carlos: Maraisa você poderia dar uma licença pra gente.
Maraisa abre a boca pra responder mas Maiara fala primeiro.
Maiara: Ela não vai a lugar nenhum. O que tiver pra falar pode falar na frente dela.
Maraisa acena com a cabeça para o garoto e lhe lança um olhar de desafio.
Carlos: Tudo bem. Olha Maiara, me desculpa, eu não queria terminar com você daquele jeito.
Maraisa sente a irmã estremecer em seu abraço mas o garoto continua.
Carlos: Você precisa me entender. Eu tenho ciumes pq gosto muito de você, e me incomoda o jeito que as pessoas te olham. E como música não vai te levar a lugar nenhum eu achei que você ia ser prudente e atender meu pedido.
Maraisa sentiu Maiara enrijecer ao seu lado. Olhou pra irmã e a viu cerrar os olhos cheios de lágrimas, ela tinha uma expressão de raiva no rosto e foi com os dentes trincados que ela respondeu o garoto.
Maiara: Pois fique sabendo que eu e minha irmã vamos fazer muito sucesso. E você vai engolir todas essas palavras. E não me procure nunca mais.
Maiara sai apressada secando as lágrimas de raiva na manga da blusa.
Carlos: Maiara espera.
Maraisa para na sua frente o impedindo de ir atrás de Maiara. Ela empurra o garoto que quase cai.
Carlos: Você tá louca?
Maraisa: Você ouviu ela. Não procura minha irmã nunca mais. E se eu ver ela chorando por sua causa outra vez você vai se ver comigo.
Ela sai deixando o garoto sozinho e vai atrás da irmã. Encontra ela ao lado da sala, encostada na parede e ainda chorando de raiva.
Sem dizer nada Maraisa começa a enxugar o rosto da irmã com as mãos. Depois puxa Maiara pra um abraço apertado que não precisa de palavras.

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