Capítulo 16: fuga e orgasmos

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Eu sei, estou super atrasada com os capítulos. Sem desculpas dessa vez, pessoal, eu apenas não tive tempo para escrever nesses dias que passaram.
Peço desculpas, mesmo. Espero que estejam todos bem e tenham uma boa leitura.

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Eu estava um pouco chateada com o que Cobain me disse, mas não mostraria meu lado carente para ele, ele não precisa de uma garota chata e cheia de problemas como eu pegando em seu pé.
Porém, as coisas começaram a mudar de repente.

Lá estava eu, sentada em uma das arquibancadas da quadra comendo um sanduíche, que particularmente, me faria uma garota morta se minha mãe soubesse. O pouco que surgiu do sol deixa de bater no meu rosto, e quando olho para frente, quase me engasgo com um pedaço de queijo ao ver Tristan Cobain sorrindo.

— Então você é líder de torcida? – Olha minhas roupas.

— Não ainda. – Limpo a garganta. — O que está fazendo aqui?

Ele olha para os lados, para então olhar para mim outra vez e lamber os lábios.

— Você não está afim de matar algumas aulas?

— O quê? – Arregalo os olhos. — Ficou maluco? Eu não posso.

Se minha irmã não me encontrar na saída, ela vai me dedurar sem pensar duas vezes.

— É uma pena, queria te mostrar um lugar. Mas tudo bem, nos falamos depois. – Me dá as costas.

Simples assim. Ele faz um convite tentador e sai de fininho, me fazendo corroer de vontade. Penso em tudo que minha ação pode desencadear, se eu aceitar. Se alguém souber, será um caos, mas, pensando bem, já estou acostumada com a bagunça mesmo.

— Ei, Cobain!

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O segurança olhava para frente, com os braços cruzados na frente do corpo. Seguro o riso, ansiosa para o que estamos prestes a fazer.

— É um comentário extremamente ridículo, mas ele vai dar mais atenção a você do que para mim. – Cobain conclui.

— É a vida. O que eu digo?

— Corra até lá, ofegante. Diga que tem algo errado no campo, ele vai acreditar já que está com essas roupas, o resto você já deve imaginar – explica, olhando fixamente para o homem careca e alto.

Respiro fundo algumas vezes, nervosa por mentir assim. Não deve ser tão difícil, de qualquer forma.

Deixo minhas coisas no chão e corro, de repente, deixando até Cobain surpreso. Bagunço meus cabelos e forço minha respiração para parecer ofegante.

— Você, por favor! – Exclamo, alto. Ele me olha no mesmo instante, atento. — Tem algo errado no campo, não encontrei nenhum outro segurança para verificar o que é.

Ele continua me encarando, parado e sério. Engulo em seco, mas então penso em como uma garota mimada faria, balançando as mãos e dando pulos.

— Por que ainda está me olhando? – Aumento o tom de voz, fingindo muito bem estar histérica. — Vá ver o que é, agora!

IMPERFEITA - VOL IOnde histórias criam vida. Descubra agora