IMPERFEITA - VOL I

Capítulo 25: primeira noite juntos

Heyyy!
Capítulo segunda-feira, para dizer que nas próximas duas semanas serão capítulos todos os dias.
Yeahhh!!
Espero que gostem e tenham uma ótima leitura.
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Não consigo ficar irritada com Cobain, apesar de estar chateada com tudo que aconteceu.

Ele está calado, não fala nada desde que entramos em seu carro. Como estou em um momento de contrariedade com Felicia, não voltarei para casa agora, apenas para deixá-la furiosa.

Desbloqueio meu celular, indo até a caixa de conversas entre minha irmã e eu.

22h02 – Tudo certo
por aí, Hailey?

Mordo o lábio, olhando para fora por um instante. A noite está tão bonita, perfeita para um passeio a dois, porém, acho que agora não é o melhor momento para isso.

22h05 – Tudo na mais
perfeita ordem.
Estou na sua cama, prestes
a dormir. Boa noite ;)

22h05 – Está bem. Boa noite!

— Vai para sua casa? – Cobain pergunta, me deixando um pouco insegura.

— Não vou para lugar nenhum, até que esteja com esses machucados adequadamente cuidados. – Olho-o.

Ele solta um riso, balançando a cabeça devagar.

— Para minha casa, então.

— Sua casa? – Franzo o cenho. — Mas... sabe... a sua mãe... ela não está lá?

— Provavelmente, mas já deve estar dormindo.

Não fico tão aliviada assim, para ser sincera, mas não reluto para que ele dirija para outro lugar.

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A casa de Tristan Cobain não é bem o que eu imaginava, não que seja ruim, mas é bem simples e mediana.

Só pensei que o pai dele fosse um homem muito rico, mas acho que depois de sua morte, as coisas podem ter mudado.

— Pela sua cara, minha casa não é o que você esperava – diz, ele, ao meu lado.

— Não é mesmo, não preciso mentir. Sua casa é muito melhor do que eu esperava. – Sorrio para ele.

Há um jardim na frente, todo verde e florido. A casa em si, é branca, com janelas e portas pretas, assim como o portão da garagem. Há uma varanda na frente, com um banco preto e algumas almofadas amarelas.

— Gostei da decoração – digo.

— Minha mãe é perfeccionista, gosta de tudo em perfeita ordem. Mas não se preocupe, é uma mulher incrível, vai gostar dela, caso a veja.

Caminhamos em direção à porta, e juntos entramos. As luzes estão acesas, e fico surpresa ao ver uma mulher de camisola no sofá, sentada.
Ao nos ver, se levanta devagar, abrindo um sorriso cheio de dentes claríssimos. Seus olhos são doces e receptivos. Os olhos de Cobain.

— Oi, você é...?

— Sou Hope. – Sorrio. — Hope Downey.