Capítulo 8

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Não consegui dormir à noite toda porque o pensamento me matava aos poucos sempre que decidia fechar os olhos e descansar. Como fazer para sair dessa?

De manhã bem cedo espero Daniele acordar para poder usar meu celular. Quando ela sai do quarto, rapidamente tiro meu celular da pasta e digito primeiro o número do Luca, que infelizmente deu caixa postal. Depois ligo para o número do comandante e ele também não atende.Desgraçados! Eles me abandonaram!

Em desespero digito o número da minha mãe e ela atende.

- Alô? Filha? -- Eu ouvia sua voz desesperada vindo doutra linha.

- Mãe... -- falo em um fio de voz e prossigo -- Sou eu, Mama! - Falo quase chorando. Não quero que ela fique preocupada, então com muita dor digo -- estou bem... Não se preocupe!

Tive que morder meu lábio inferior com força para não cair em prantos. Ouço minha mãe chorar doutro lado da linha - Filha, desista dessa missão. Hoje veio um militar do exército dizendo que você não está mais viva! E agora você está dizendo que está tudo bem!

Desgraçados!

- Mãe, escute. -- suspiro -- só confie em mim, vou voltar! Não diga a ninguém que falou comigo.

- Enrico está aqui! Esse menino é abençoado, ele veio dar os pêsames. Ele quer falar com você.

- Mãe, eu não tenho muito tempo para falar - Digo - Apenas diga para ele que o Governador da capital não é confiável.

De repente ouço passos vindo do corredor e falo rápido - Te amo mãe, preciso desligar. Beijos. - Desligo o celular e escondo por baixo da cama.

Daniele entra no quarto e diz num tom de voz baixo - Senhor Ettore disse para você ir dormir nos quartos de cima.

- Eu? - Pergunto incrédula

- A Senhorita agora é noiva do Senhor Ettori e não será...

Eu não deixo ela terminar de falar e digo me sentando na cama de braços cruzados - Eu não vou!

- Senhorita, por favor... Não aja dessa forma, o senhor Ettori pode ficar furioso... - ela suplica com as mãos unidas.

Suspiro derrotada.

- OK! Eu vou! - Por fim digo e me levanto da cama.

Pego minha mochila e sigo-a até o quarto. Não acredito que me vou casar com um mafioso, assim, do nada. Ainda ontem eu estava aqui em missão e hoje sou vista como uma mulher morta e abondonada pelos meus colegas do exército e da polícia.

Quando chegamos no quarto, fiquei supreendida ao ver o tamanho do quarto, é enorme. Toda mobília do quarto cheirava a luxo e glamour. As cores do quarto variam entre o branco e o creme. Se o quarto de visita é esse, imagina dos donos da casa?

Pouso minha mochila numa poltrona castanha de material rústico, que brilhava como se tivessem passado pano um milhão de vezes.

- Tenha um bom dia Senhorita. - Ela diz educadamente e sai do quarto. Olho para a cama King, perfeitamente arrumada com lençóis de cor vermelho.

Caminho até o toalete e vejo uma banheira branca brilhando de tão limpa. Havia um espelho grande com luzes iluminando nas laterais. Nas gavetas e nos armários havia tudo para fazer a higiene matinal. Procuro se não tem alguma janela e encontro. Subo por cima da sanita e abro a janela... Olho para baixo e vejo que a distância é muita! Se eu tentar me jogar para baixo morro.

Fecho a Janela bufando e desço da sanita. Sempre fui uma mulher forte e vou continuar firme em pé até conseguir sair daqui viva. Eu só preciso que ele confie em mim e depois encontrar o momento certo para fugir.

Pietra, Entre o Amor e o Ódio - Máfia Italiana - (Concluído) EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora