Pietra, Entre o Amor e o Ódio - Máfia Italiana - (Concluído) EM REVISÃO

Capítulo 11

Acordo de manhã, bem mais cedo que de costume. Não consegui dormir a noite toda e o motivo foi nada mais, nada menos que Ettore.

Sempre que fechava os olhos, em minha mente surgiam imagens do beijo, beijo na qual interrompi brutalmente e claro, não me arrependo. Meus lábios ainda sentem a espessura dos seus que são quentes e macios, aquele homem desperta em mim os meus pensamentos impuros e lascivos... quero conter tudo que estou sentindo, porém, cada vez que o tempo passa mais difícil fica.

Levanto-me da cama, faço minha higiene e lavo os cabelos. Não passo nenhuma escova para que seque por si só. Preciso sentir meus cabelos molhados para esfriar a cabeça. Escolho um vestido floral de tecido leve, comprido até os pés.

Me olho no espelho e reparo como estou parecendo uma patricinha usando essas sandálias de cristal... Só pode ser castigo...

Não demora e Daniele entra no meu quarto avisando que Ettore está me chamando. Sigo até seu escritório e quando entro encontro ele usando uma camisa dobrada até o antebraços dando uma aparência de CEO sexy. Sua calça jeans larga,deixava-o com um aspecto bem casual...

Ele estava servindo em dois copos um pouco de whisky. Em silêncio ele me oferece um e aceito de bom gosto. Bebo tudo de uma só vez e sinto o gosto forte do Whisky. Esse era diferente dos que já bebi.

Ele apenas dá um gole pequeno em sua bebida sem desviar seu olhar do meu e com um sorriso de canto, pousa o copo.

Eu gostaria de saber no que ele tanto pensa quando sorri.

- Você deve está se perguntando por que chamei-a aqui - ele diz sentando na borda da sua mesa de escritório, com os braços cruzados frente ao peito. Seus músculos ficam mais marcados na camisa e tentadores nessa posição - Já que será a minha futura esposa, precisa aprender a defender-se.

Ergo uma sombrancelha e falo - esqueceu que fui uma mulher do exército?

Ele descruza os braços e caminha até mim em passos curtos e lentos.

- Acredito que no exército não ensinaram-na a defender-se das garras do patriotismo. - Ele sorri amargamente - O que estou querendo dizer, é que seus colegas de trabalho podem vir e se isso acontecer você precisa ficar coinsciente que a mim pertence e jamais deixarei que levem-na viva.

Trinco o rosto e ele sussurra bem próximo da minha boca - Você precisa aprender a defender-se do sentimento de culpa... da imensa vontade de voltar ao lado de seus parceiros... De sua família...

Apenas escuto toda besteira que ele dizia em silêncio e dou um passo para trás me afastando dele - Também quero que lembre-se que sempre dei a oportunidade de fugir de mim, porém, sem vida. Não quero prendê-la aqui, tu estás aqui por livre e espontânea vontade.

- Não tem mais nada para falar? - Pergunto séria. Estou quase perdendo a paciência e vontade de desferir um murro nele não falta, porém, preciso me controlar e não agir por impulso. O pior erro do Homem é agir por impulso e não controlar sua raiva.

- Tenho... Tenho muito para falar - Ele murmura bem próximo de meu ouvido e sinto minha intimidade a contrair - Seu cheiro é tão doce... - murmura cheirando meus cabelos e meu coração falha uma batida - Não vejo a hora de sentir sua boca no meu pau e foder sua buceta sem dó... - Sua voz soa mais rouca e sem querer em minha boca sai o som de um gemido quando ele puxa meus cabelos para trás e começa a mordiscar e chupar meus pescoço me proporcionando prazer.

Minhas pernas estavam ficando moles e tive que me segurar em seu ombro para não cair.

- Por que resiste tanto ao desejo? - sussurra- Eu sei que seu corpo também quer...