I hate loving you// Nosh Beaurrea

✾ Capitulo 11

O puxo, quando sinto seu corpo sobre o meu inverto as posições em frações de segundos, sentando em seu colo, inicio um beijo enquanto movimentava meu quadril.

— Quando-o eu acho q- que não consegue ser mais perfeito, v-você m-me surpreende.

— Shii...Fale menos, me ajuda a tirar essas roupas suas que no momento são desnecessárias.

Enquanto tirava suas calças, o garoto jogava sua camiseta em qualquer lugar do quarto. Novamente sentei em seu colo e o único tecido que nos impedia era sua cueca que até então estava preenchida por uma extraordinária ereção.

— N-Noah isso n-não é justo.

Sorri me posicionando ao lado do seu corpo, iniciando beijos por cima daquele miserável tecido; meu desejo era arrancar o mais rápido possível mas estava me divertindo para um caralho com os seus gemidos que esbanjavam sofrimento. Fiquei alguns minutos brincando com ele mas decido atender o seu pedido. Quando visualizei seu membro minha boca salivou imediatamente e como a boa cadelinha que sou não perdi tempo e passando a língua por toda extensão deixando saliva por toda pele que possuía terminações nervosas, em um certo momento minha atenção se direcionou especialmente a sua glande, despejei beijos juntamente com chupões, a sua voz saia arrastada e rouca e caramba era melodia para meus ouvidos, percebendo que iria chegar ao seu ápice intensifiquei cada movimento, em questão de segundos senti seu gosto em minha boca.
Enquanto o olhava de forma vitoriosa, sinto seus braços me envolvendo, dando a consequência da aproximação dos nossos rostos.

— Noah eu necessito de você.

Tinha um detalhe, eu era virgem, a insegurança e o tesão lutavam dentro de mim para ver quem iria me dominar. Eu somente desvio meu olhar do dele.

— Eu sou virgem..

Era nítido a surpresa em seu olhar.

— Me desculpa, eu não sabia.

— Mas eu quero, eu quero agora e com você.

Josh abriu seu criado mudo pegando uma camisinha, com uma habilidade surpreendente colocou em si, a todo momento ele olhava em meus olhos, passando uma segurança, que eu nunca havia sentindo antes.

— Qualquer coisa me manda parar, ok?

Confirmei com a cabeça. Primeiramente senti seus dedos adentrarem na minha entrada, me contraí de imediato, porém em busca de me ajudar, iniciou o oral novamente me fazendo relaxar por completo, sentia que estava em uma montanha russa de sensações.

— Posso?

— Deve!

Eu estava lubrificado pela excitação, o que facilitou quanto para mim quanto para ele. Confesso que esperava uma dor maior, mas creio que minha vontade estava tanto que o prazer reinou.

— Vamos Josh!!!

O rapaz iniciou os movimento, enquanto me masturbava. Os nossos gemidos saiam abafados, mas como a chuva ainda caia lá fora, creio que ninguém nos ouvia.

— P-oor f-favor J-Josh

Implorava por mais, até que sinto o mesmo me estocar de uma forma que me fez delirar e perder todas as minhas forças, percebendo esse fator, Beauchamp continuou freneticamente fazendo nos dois desmancharmos em prazer. Enquanto recuperava as minhas forças, o tal se deitava ao meu lado, me abraçando após nos cobrir com o cobertor.

— Tenha uma ótima noite pequeno Urrea.

P.O.V Josh Beauchamp

Acordei com raios solares invadindo meu quarto, abri meus olhos visualizando o Noah dormir como um anjo, acariciei seus cabelos selando nossos lábios. A noite passada será uma memória tatuada em meus minha cabeça eternamente. Eu deveria ter me controlado, não posso aguçar o sentimento que está me transbordando, não posso deixar isso se repetir. Peguei meu celular em buscar de desviar meus pensamentos, abri o chat da Any, e respondi meus amigos no grupo, era impressionante como a todo momento meus olhos iam de encontro ao garoto que dormia ao meu lado, cansado da minha própria atitude, caminhei até o banheiro na intenção de tomar um banho.
Instantes depois finalizo, ao retornar ao meu quarto, Noah não estava mais lá. Como já havia me vestido no banheiro fui em sua busca, passo pelo corredor e vejo quem eu procurava conversando com minha mãe, ela a entrega uma escova nova.

— Bom dia meu filho, como foi a noite?

Se aproximou para me abraçar, poxa mamãe a senhora não tem noção o quanto foi maravilhosa.

— Foi...Boa mãe

Digo olhando pro garoto que desvia o olhar imediatamente.

(...)

Durante o café, todo momento que tentava olhar naquelas íris esverdeadas o tal desviava enquanto suas bochechas ficavam avermelhadas.

— Muito obrigada pela hospedagem, mas eu já vou indo.

Disse com um sorriso meigo mas como o conhecia bem, percebi que estava constrangido.

— Fica Noah, vamos ver meus filmes da Barbie.

Jas pediu juntando as mãozinhas implorando.

— Me perdoa pequena, mas eu realmente preciso ir, que tal outro dia?

O garoto se levantou, agradecendo mais uma vez.

— O Josh vai te dar uma carona Noah.

Minha mãe falou autoritária, pela sua voz entendi que eu não tinha escapatória, mesmo com os argumentos do rapaz que dizia claramente que não precisava, sua ordem ainda continuava. Me levantei pegando a chave do carro, quando fui para garagem Noah já me esperava com seu olhar sempre ao chão. Destranquei o automóvel o adentrando. Após estar uma distância razoável de casa parei o carro.

— Por que parou?

— Precisamos conversar.

— Não quero falar sobre.

— Só me responde uma pergunta....Por favor.

— Pergunta e penso se vou reponder.

— Se arrependeu?

Por mais que fingisse não me importar com que ele sentia, no momento não consegui continuar com essa farsa.

— Por que está perguntando? Você que se arrependeu né?

Eu só queria gritar o quanto me importava com ele mas a porra do orgulho me impedia.

— Foi a melhor noite da minha vida...

Nitidamente seus olhos se arregalaram e um leve sorriso se formou em seus lábios.

— Não me arrependi, justamente por isso estou me sentindo culpado. Lembra que você namora a Sabina?

— Eu não gosto dela...Ela é somente uma diversão.

Ao dizer essa miserável frase, me arrependo na hora porém era muito tarde, sinto um olhar de raiva.

— Isso te torna desprezível, você usa as pessoas como passatempo Josh, você usa minha irmã e me usou ontem.

Seus olhos lacrimejavam, ao perceber que estava prestes a chorar, desceu do carro.

— NOAH!

Coloquei minha cabeça para fora da janela.

— E em relação a ontem...

Urrea parou de caminhar, se virando e me respondendo através do para-brisa.

– Nunca aconteceu. Foi um sexo sem qualquer sentimento e toda vez que alguma brecha dessa lembrança vier em meus pensamentos irei ignorar com todas as forças.

Aquelas palavras saíram da boca dele como flecha em meu peito. Engatei a primeira marcha, ficando ao seu lado enquanto o tal andava aceleradamente.

— Por um momento eu achei que te amava, mas percebi que amo só quando te uso. Até cunhadinho.