C A P Í T U L O 17

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Pov ★ Ian

Sempre gostei de ficar depois do treino para admirar as acrobacias radicais do pessoal da torcida. Mas especialmente hoje, meus olhos não conseguiam desgrudar de Anna Sanderson,  ela é boa! Disto todos que olham sabem.

— Ian estava mais concentrado no treino de vocês hoje.  — comenta Thales com Sarah após boa parte da equipe já ter ido embora. — Alguém estava roubando a atenção do meu menino.

— Que nada.  Só achei interessante vocês terem que voltar do início.  — desconverso. — A equipe se desfalcou depois da saída dos indivíduos.

— Nem me fale! Não sei o que vamos fazer. Confesso que é o primeiro ano que estou com medo do que Zaara tem preparado.  — Sarah transparece insegurança. A grande e imponente Sarah está insegura.

— Ei, você é uma excelente capitã e vai detonar! — incentivo minha amiga.

— Mas eu não supero o Bob ter saído para virar hippie. Isso é demais pra mim! — brinca Thales nos descontraindo.

— Tenho que ir gente.  — digo me levantando e pegando a mochila.

— Sabe que pode contar conosco para tudo né? — Sarah declara se referindo a meu afastamento na hora do almoço.

— Sei. Obrigado.  — agradeço beijando sua testa e fazendo um cumprimento estranho com Thales antes de seguir para meu carro no estacionamento.

★ ★ ★ ★

Entro em casa exausto e suado pelo treino de hoje. Só quero tomar um bom banho e me jogar na cama assistindo meu catálogo de filmes.

— Ian... eu te mandei várias mensagens há uma hora.  — minha mãe aparece do nada e quando ela diz que me mandou mensagem é porquê não poderei fazer nada do que eu queria.

— Oi mãezinha! Estou bem. E meu celular está descarregado.

— Você tem um celular para comunicação, sem isso ele perde a utilidade, meu bem.

— Por que está mais maravilhosa que o normal  essa noite? — desconverso admirando a loira a minha frente vestida com um vestido vinho que realça suas curvas. 

— Você acha?  — questiona olhando para a própria roupa. — Não está muito exagerado?

— Claro que não! Está linda. — elogio minha mãe como o ótimo filho que sou.  — Mas qual é a ocasião tão especial para está caprichosa?

— Ah... um amigo da faculdade está na cidade e  ex-colegas marcaram um reencontro.  — responde se sentando no sofá para calçar os saltos.

— Hum... e minha missão hoje é de babá. — digo para mim mesmo a realidade da noite.

— Só hoje!

— E tudo por um amigo que  nem mora na cidade. — zombo a observando ficar de pé com quase um metro e oitenta e cinco de altura.

— Ian, é um reencontro de ex-colegas tá?! — percebo que ela tem algo que não quer me falar. Conheço minha mãe bem o bastante para saber que quando a mesma encara seus pés é porque tem algo aí.

Anna - depois de você Onde histórias criam vida. Descubra agora