Damon
Enquanto eu dirigia meu Porsche vermelho por uma rua, olhei para a direita. Minha garganta estava em chamas. Eu teria que caçar novamente hoje à noite. Vi um jovem casal. Estavam rindo enquanto andavam agarrados um ao outro. Eu vi risos, esperança, amor e sonhos de juventude naquele casal. Eles têm tudo o que precisam nos braços um do outro. Eu tentei me imaginar como aquele homem, segurando alguém em meus braços e sorrindo para o mundo, feliz com a vida que tenho, mas eu não tenho essa vida. Nem sempre foi assim. Houve um tempo em que eu era como eles. Talvez um dia eu encontre alguém com quem possa encontrar minha redenção.
Esta noite não foi diferente das outras, as boates estavam lotadas de estranhos, as ruas cheias dos mesmos bêbados e as mulheres estavam implorando para provar o êxtase de meu beijo. Eu comecei a sentir sede de algo um pouco mais sofisticado, algo que essas garotas de programa com idade universitária não podiam oferecer. Então eu fui para a boate Marina Club, localizada na rua 54, perto do parque da cidade de Olímpia. Talvez eu pudesse encontrar algo para satisfazer meu desejo lá.
A boate é sofisticada. O local oferece uma deliciosa opção de bebidas importadas finas e cafés exóticos.
A noite estava fria e escura, assim como o vazio dentro de meu coração. Eu estava sentado à mesa no canto do salão. O aparelho de som estava tocando músicas de outro tempo e lugar. Nada emocionante.
A pista de dança estava cheia de pessoas jovens, todas se movendo de forma independente com movimentos que pareciam selvagens e erráticos, até desajeitados para mim. Gritos e risadas por toda parte. Apesar disso, havia luzes, o cheiro de suor e álcool, entre outras coisas. Eu estava procurando alguém que fosse facilmente hipnotizado e levado para um local mais calmo. Era muito perigoso ler pensamentos neste lugar, muitas pessoas, muitas mentes que poderiam facilmente fazer com que eu me afastasse de meus próprios sentidos e me envolvesse naqueles sentimentos frenéticos.
Todos no mundo são felizes, menos eu e, no final, eu sou um demônio que não pertence a este lugar glorioso e feliz. O mundo muda e eu não era capaz de acompanhar os tempos com tanta facilidade. Isso me tornava um ser vazio.
Durante a meia hora seguinte, manobrando-me na multidão para que eu pudesse olhar melhor, dei a esses jovens humanos um ar de êxtase embora apenas por demonstração. Todos os olhos estavam em mim. Eu marquei uma jovem. Eu descobri que ela veio aqui especificamente para esquecer um rompimento recente e estava procurando se perder, renunciando à moralidade. Ela sorriu para mim à distância uma vez e começou a caminhar na minha direção.
— Ei, bonitão — disse ela uma vez que me alcançou, obviamente tentando manter a voz baixa, tentando me seduzir enquanto se pressionava contra mim. A suavidade de seus seios contra a solidez do meu próprio peito. Em um momento da minha vida, isso teria me tentado, mas não agora. Não tenho mais desejo, exceto o desejo de sangue. A suavidade de seu corpo era agradável.
— Qual é o seu nome, senhorita? — eu perguntei, sussurrando suavemente em seu ouvido. Mesmo com a comoção ao nosso redor, ela me ouviu.
— Eu me chamo Zilda. Qual é o seu nome?
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Sombra
FanfictionSinopse: Stefan e Damon. Totalmente opostos. Stefan Salvatore, 20 anos, é um daqueles raros caras bonzinhos. Ele é carente, fraco, previsível, chato, inexperiente e pouco atraente. Ele não gosta de brigar, discutir ou qualquer coisa violenta. Ele...