CAPÍTULO 29 AONDE ELAS FORAM?

183 29 135
                                    

CAPITULO 29

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

CAPITULO 29

 

                          

FABIANA

 Olhei para o relógio de pulso pela milésima vez, já passavam de onze horas da manhã  e nada da minha filha Marina descer para tomar o café, tinha resolvido dar mais um tempo para que ela descansasse, nada como uma boa noite de sono para mente relaxar e processar tudo, Marina não era dorminhoca nunca foi, desde que nascera, o mais tardar que descia eram nove horas.

Avisto Virginia, que ia subindo com os livros no braço para guardar ou provavelmente deixar em cima de qualquer coisa, como ela sempre costumava fazer, em matéria de desorganização, ela e Marcos eram idênticos.

― Vivi… filha passe no quarto da sua irmã e olhe se ela está bem. Diga que desça para tomar café, já faz mais de meia hora que mandei seu irmão chamar e até agora não voltou.

― Está bem mamãe. ― Virginia subiu cantorolando uma música que falava mais palavrão e indecência do que propriamente palavras decentes, tinha que conversar com essa menina sobre sua preferencia de músicas, esses jovens estavam perdendo a noção de certo ou errado, talvez a tecnologia estivesse colocando todos a perder. Com as facilidades para ouvir músicas ou ver filmes, tudo pertinho da mão e de fácil acesso. 

Já ia me virando quando ouvi um grito de horror.

— O que foi, meu filho? Para que esse escândalo todo? — Perguntei, pois Marcos sempre foi exagerado e emotivo. Porém junto dele estava Virginia chorando.

― MAMÃE A MARINA NÃO ESTÁ EM CASA.

Meu chão se abriu em uma fenda e me puxou junto para o fundo do abismo, eu estava sufocando e morrendo, mãos pequenas me puxavam, sem forças para me erguer e meu nome era ouvido de longe com vozes infantis, um cheiro de álcool queimou meu nariz e eu respirei forte, então abri os olhos e pude ver Virginia e os gêmeos chorando ao meu lado.

― Graças a Deus ela está abrindo olhos. ― Vivi segurava minha mão chorando ao ver o desespero dos irmãos, gêmeos estavam do outro lado também chorando, sentei, Laura minha empregada estava vindo da cozinha com uma jarra com água e um copo nas mãos, eu levantei e fui logo falando:

― Estou bem crianças, Laura vamos lá em cima ver se falta alguma coisa.

Fomos todos direto para o quarto de Marina, sua cama estava em perfeito estado, sem dobra ou lençol fora de lugar, o que denunciava que ninguém se deitou ali, abri o guarda roupa e não senti falta de nada.

🏳️🌈Marina Ama Biatriz (Meu primeiro amo)r Vol. 01 ( Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora