CAPÍTULO 30 ALBERTO

165 27 111
                                    

CAPÍTULO 30

ALBERTO

Contém

  

Violência 

Homofobia

Cenas eróticas 





Os rapazes chegaram todos juntos. Mal desligaram os carros foram de encontro a Fabiana que ao vê-los começou a chorar.

― Como foi isso mamãe? A que horas a senhora percebeu que ela tinha fugido? ― Marcelo, nosso primogênito  fez a pergunta que todos queriam fazer.

― Não sei....Não sei, quando eu percebi que ela estava demorando para tomar  o café da manhã, mandei chamar, e os meninos vieram com a noticia. Era umas onze horas.

― E a Biatriz, dona  Luzia  alguma chance delas terem dormido lá? ― Marcelo examinava as mensagens do celular e não teve tempo de me impedir de se aproximar de Fabiana.

― Que historia é essa, dessa sem vergonha estar envolvida com o sumiço da minha filha?

 No momento em que ouviu a minha voz, Fabiana que chorava copiosamente de cabeça baixa levantou o rosto e quando me avistou, partiu para cima, apontando o dedo na minha cara aos  gritos.

— A culpa é sua! A culpa é toda sua! — Seu corpo convulsionava com os soluços alto e a voz falhava com o nervosismo.

— Calma Fabiana. Não é o momento para histeria ou acusações, precisamos pensar aonde ela pode ter ido, bem que eu avisei, a senhora deu muita liberdade, filho a gente mantém em rédea curta, agora fica essas meninas achando que mandam na própria vida, dá nisso. ― Digo, Fabiana me encara incrédula com minhas palavras.

― Se existir um culpado, esse é você, foi por sua intranssigência que nossa filha fugiu de casa. ― Fabiana virou as costas para mim e cruzou os braços, ela era uma boa mãe, o problema é que era boa demais com as crianças.

― Lu liga novamente para o Bernardo, quem sabe ele tenha noticias.

― Fique calma minha balinha de café, ele já deve estar chegando por aqui, quer tomar algum remédio? — Que porra é essa de balinha de café? Mulher desaforada.

― Eu não quero tomar nada, só quero minha filha de volta. ― A mãe dos meus filhos, liberou o peso do corpo no ombro de Luiza que a abraçou pouco se importando se estava ou não na minha frente, e nem um pouco preocupada com o que eu poderia pensar.

De onde estava observei tudo que Luiza fazia com minha esposa e lamentava não poder ouvir o que falavam, nesse momento o filho de Luiza entrou e todos se viraram para ele como se fosse o dono da casa, então todos correram para ouvir o que ele dizia.

— A chave do apartamento não está lá no quadro, a vespa não está na garagem, então eu liguei para a Bia e deu desligado, mas nós dois temos um aplicativo de localização instalado no celular, que me mostrou que o celular dela está parado no apartamento que temos ao lado do boteco bar.

— Afinal, por que vocês estão preocupados onde aquela aberra…

— PAPAI, CALA A BOCA! — Marcelo gritou e todos ficaram olhando.

— É certo que estão no apartamento  e vamos já para lá. — Fabiana me ignorou falando direto para Luiza e os filhos.

Porém não me conformei com a indiferença da minha esposa e berrei, mesmo sabendo que meus filhos não permitiam que eu chegasse perto da mãe.

🏳️🌈Marina Ama Biatriz (Meu primeiro amo)r Vol. 01 ( Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora