[Peço-vos que leiam a nota no final. Espero que gostem!]
Leves e carinhosos beijos são depositados nas minhas bochechas, fazendo-me assim despertar. Mantenho os meus olhos fechados à medida que Harry desce o trilho de beijos para o meu pescoço. Beija lentamente a pele do mesmo, fazendo-me sorrir.
“Bom dia, cabelo rosa.” Fala assim que encontra os meus olhos.
O seu olhar incide diretamente em mim e faz-me pensar em tudo: na noite passada, nos quase dois meses que aqui estou, no futuro próximo, no facto de ter que me ir embora em pouco mais de um mês…
Sei que ainda sou a Karma de origem, mas um pouco mudada. Muito mudada, na verdade. Sinto-me triste quando penso que vou ter de me ir embora, vou ter de ficar longe do Harry e, provavelmente, nunca mais vou vê-lo.
Existem maneiras de viajar até New York, mas não será a mesma coisa. Ele é o primeiro que me faz sentir minimamente especial e eu não o quero deixar ir. Isso mesmo, acabei de admitir que talvez esteja a ficar apaixonada pelo rapaz que me testa os limites.
Isso não deixa de ser assustador, pois não consigo lidar com os sentimentos e se há uma coisa que tenho a certeza é que nunca conseguirei.
Harry parece confuso, suspira pesadamente e puxa-me para si.
“Em que tanto pensas?” Pergunta calmamente enquanto mexe no meu cabelo. Ele está sereno demais. “Aposto que estás arrependida, mesmo que não tenha acontecido nada.”
“Não se trata disso, Harry, são apenas pensamentos sobre o passado e sobre o futuro.” Acabo por dizer, enquanto mas minhas mãos brincam no seu peito nu.
“Bastante esclarecedor, de facto…” Ironiza.
Porque é que ele quer sempre saber tudo?
Levanto o meu tronco e beijo apaixonadamente – se é assim que se pode descrever – os seus lábios, Harry congela primeiramente, só depois corresponde. As suas mãos estão na minha cara, mesmo na hora errada, lágrimas que escapam pelas bochechas molham os seus dedos e fazem-no parar o tão apaixonado beijo.
“Porque estás a chorar?” Apressa-se a questionar.
Deixo-me cair no seu peito e choro compulsivamente como uma criança. E porquê? O porquê ao certo não sei. Por vezes todos nós necessitamos de chorar, mesmo sem razão. Eu preciso de chorar e já não o faço há bastante tempo. Sinto que o meu mundo está prestes a desabar e tudo por sofrer por antecipação. Estúpido não é?
“Não vou ficar aqui para sempre, vou ter de voltar para Londres e tu para New York, Harry.” Harry trinca o interior do seu lábio inferior e respira calmamente.
Ele é tão mais calmo que eu.
“Tento não pensar muito nisso porque realmente estou apaixonado por ti e quero aproveitar o tempo que nos resta.” Confessa. “Não quero que chores por causa disso, não tens necessidade, babe.”
“Irónico, estou neste preciso momento a chorar por alguém. Isto não é normal.” Fungo desajeitadamente. “Elas não param de cair, Harry.” Aponto para as minhas lágrimas, já com um sorriso no rosto.
Harry apressa-se a limpar as minhas lágrimas e acarinhar a minha face.
“Adoro-te” murmura.
Reconheci a velha casa dos Brown, fiquei feliz por termos conseguido sair daquela floresta. Harry abre a porta delicadamente, pois eu nunca a consigo abrir em condições.
“Karma, filha!” A minha mãe corre até a mim como se estivesse com saudades minhas. Rodeia-me num abraço pegajoso do qual me quero libertar.
“O que é que estás aqui a fazer?!” Consigo sair do seu aperto muito mais facilmente do que esperava.
Os olhos da minha progenitora estavam em Harry, os seus lábios formavam uma curva perfeita e os seus dentes extremamente brancos e alinhados estavam à mostra. Não, a minha mãe não vai envolver-se com o Harry!
Harry passou os olhos pelo corpo esbelto e elegante da minha mãe. O seu vestido justo e preto que mal lhe tapava as coxas assentava-lhe na perfeição e todos os homens e rapazes acham o mesmo.
“Olá, sou a mãe da Karma.” Cumprimenta-o com dois beijos. “Sou a Ciara, podes tratar-me por Ci.”
“Hm… Harry!” Sorri maliciosamente.
Isto não está a acontecer, não está mesmo. Só me faltava isto.
A minha mãe é capaz de ser a minha pior inimiga, basta ela querer.
“Eu fiz uma pergunta! O que é que estás aqui a fazer?” exalto-me mais do que necessário. Harry olha-me confuso.
Quero sinceramente que ele se foda.
“Karma, filha, decidi tirar umas férias.” Explica-se.
“Tirar umas férias ou estragar-me a vida?” Sarcasmo, meu melhor amigo.
“Sentem-se, aposto que têm fome, tanto a senhora como vocês!” Anna tem acalmar os ânimos, como sempre.
“Perdi a fome.” Sorri falsamente.
Fecho-me no quarto e vou até ao iPhone de Harry que estupidamente o deixou em casa. Ele provavelmente vai ficar chateado comigo por mexer sem lhe pedir autorização, mas não há nada para fazer nesta casa para além de ouvir a minha mãe e o rapaz pelo qual nutro estúpidos sentimentos a rir.
Ele nem se preocupou comigo.
Porque é que isto me acontece sempre? Às vezes desejo que ela desapareça.
Está pequenino eu sei!
PRONTO ESTA É A MÃE DA KARMA, ESTOU-LHE COM UM NOJO... OLHEM NEM SEI!!
eu quero que isto entre o Harry e a Karma resulte e agora apareceu-me uma mãe armada em boa.
---> Acho sinceramente que estão a perder o interesse na história, mal há comentários... eu sei que nem toda a gente gosta de comentar, mas é tão importante. Em certas alturas apenas um "Mais" chega. Parece que ninguém gosta do que escrevo. enfim...
---> Eu tenho um fanfic que estava a escrever há uns valentes meses atrás ou até mesmo há um ano atrás, gostavam que a publicasse?
happy catraia
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KARMA »h.s.
FanfictionA descoberta do amor pode mudar as pessoas. E foi isso que aconteceu com Karma, após ter conhecido Harry. Uma típica rapariga fria que descobre sentimentos ocultos na escuridão do seu pequeno e congelado coração, que vive momentos inesquecíveis num...