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cap hot⚠
*ainda n sei fzr, mas tá ai.

Acordei com o quarto já escuro e com um cheiro bom de comida vindo da cozinha.

A casa estava silenciosa e logo me levantei. Prendi meu cabelo e fui me acostumando aos poucos com o chão frio. Peguei meu celular, verificando rapiadamente se tinha alguma mensagem importante.

Bocejei e coçei os olhos, indo lentamente até a cozinha. Encontrei Tony lavando a louça e exibi um pequeno sorriso, o abraçando por trás e deitando meu rosto em suas costas.

- acordou! - ele diz dramático.

Ri fraco.

- cadê o resto do pessoal? - pergunto.

- minha mãe tinha que ir pro super mercado e aproveitou pra levar todo mundo junto com ela pra passear um pouco.

- e nem pra me chamar... - saio de trás dele e me apoio na pia, ao seu lado.

- eu fui te chamar, mas você não parava de me xingar e de me bater.

- o que? - não me lembro de nada.

- agora vai ter que me aguentar até eles chegarem - ele dá de ombros.

- como se isso fosse a pior coisa que já me aconteceu - debocho e ele ri - quer ajuda? - aponto pra enorme pilha de pratos.

- não precisa.

- você é fofo, né? - aperto suas bochechas.

- Suzu... - ele revira os olhos.

Acabo por ajudar ele com bagunça que estava aquela cozinha e depois de um bom tempo colocando tudo no lugar, finalizamos.

- agora, temos que colocar a mesa - jogo o pano de prato no seu ombro.

- não temos não.

- temos sim - abro o armário pegando uma toalha de mesa.

- temos não - ele insiste.

Paro na frente dele o olhando com os braços cruzados.

- deixa de ser malcriado, Tony.

- eu? - ele exclama dramático.

Reviro os olhos.

- pega os copos - falo, indo pra sala de jantar.

Mas de repente ele me pegou pela cintura e me tirou do chão.

- Tony! - rio da teimosia e o ataco com a toalha de mesa.

Ele começou a fazer cosquinhas em mim, me roubando belos sorrisos e finamente me colocando no chão de volta.

- agora me ajuda com isso, vai - recupero meu fôlego e jogo a toalha na cadeira, esperando que ele forrasse a mesa.

Mas, mais uma vez ele me pegou no colo, me tirando do chão com um sorriso travesso.

- Tony, dá pra parar com isso?

- a gente não precisa colocar a mesa - ele fala esperto.

- você é um porco mesmo - dou um murro nele que ainda insistia nesse assunto.

- e minha mãe demora muito pra fazer as compras.

- e o que isso tem a ver?

- a gente podia aproveitar esse tempo... - ele toca no meu nariz.

Olho desconfiada pra ele.

- então dá pra me colocar no chão? - peço - por que eu tenho que terminar de arrumar essas coisas ali - aponto pra mesa.

Ele bufa e me devolve pra superfície. Eu gostava de provocar Tony e sabia muito bem do que ele estava falando quando disse que queria "aproveitar" os minutos livres.

- vai ficar parado aí? - sigo pra cozinha, indo buscar os pratos.

Ele revira os olhos e me segue, um pouco desanimado. Arrumamos a mesa, deixando tudo pronto pra quando o pessoal chegar.

- agora acho que já deu, né - Tony fala contrariado.

- falta varrer o chão.

- virou o que? Faxina? - ele exclama e eu sorrio boba.

Me aproximo dele e coloco meus braços em torno do seu pescoço, o deixando confuso.

- eu tô brincando, meu bem - respondo esperta.

- ah, bom! Por que se eu tivesse que...

O interrompo com um beijo, o fazendo esquecer de toda essa história de faxina.

- vamos logo... antes que eles cheguem - falo contra seus lábios, que o faz sorrir vitorioso - tá bom?

Ele me beija, já num tom mais malicioso e cheio de desejo. Pulo em torno da sua cintura e ele me segura, já me guiando pro quarto, ainda mergulhado num penumbra intensa.

Tony bate a porta e me joga na cama, ficando por cima de mim. Ataco seus lábios com uma necessidade imensa, já podendo sentir minha respiração falhar e se misturar a dele.

Suas mãos já subiam pelas minhas costas, dentro da minha blusa enquanto eu o puxa mais pra mim, me encaixando nele.

Tony acabou por tirar minha blusa num movimento, descendo seus beijos quentes por meu pescoço até minha barriga.

Puxei seu moletom, já podendo sentir a pele dele contra a minha. Tony voltou a atacar meus lábios, me permitindo deslizar minhas mãos por toda extensão do seu peitoral e descendo até o abdômen, dando leves arranhões que o faziam arfar as vezes.

Tirei também sua calça, passando a ficar em cima dele num movimento esperto. As mãos de Tony foram pros botões do meu short, o tirando com precisão e jogando no chão junto com o resto das nossas roupas.

O beijava loucamente como se o mundo fosse acabar se eu saísse de cima dele. Nós dois já estávamos queimando e totalmente ofegantes um contra o o outro.

Terminamos de tirar as últimas peças de roupa, me permitindo finalmente sentir ele dentro de mim. Soltei o ar, que nem percebi que tinha prendido e entrelaçei minha mão na dele, me acostumando com a sensação aos poucos. Acabei colando minha testa na dele, percebendo que Tony também soltava o ar aos poucos.

Mas não demorou muito para que ambos já estivessem entregues um ao outro. Ele se colocou novamente em cima de mim e ficamos alternando até chegarmos ao nosso ápice juntos.

Tony se deitou ao meu lado, ainda ofegante.

- amo você - disse com a voz falha.

- também te amo, Suzu - ele fala baixinho.












lost on u☇ // Tony LopezOnde histórias criam vida. Descubra agora