Capítulo 35

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"EU SÓ VOU FALAR UMA VEZ!" (Entendedores entenderão 😂😂😂):

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                      Aurora

Corro meus dedos por minha têmpora massageando antes mesmo de abrir os olhos; meu corpo assim como a cabeça, dói; minha boca tem um gosto amargo e a agitação em meu peito e estômago retornam quando dou-me conta que nada foi um pesadelo. Pequenos pontos de luzes alcançam o quarto quase que mergulhado em escuridão total, e assim sei que não é a noite passada. Busco o relógio na mesinha de cabeceira e já passa das oito da manhã, eu havia apagado realmente. Não lembro-me de mais nada após desmaiar, nem sei se Nero conseguiu me amparar. Todo o ocorrido me vêm a mente, atormentando-me como anteriormente. Esqueço que minha cabeça dói e balanço-a em negativa, como se o movimento levasse para longe tais memórias, apenas para me arrepender, é como se espetassem meu cérebro sem anestésicos. O coração de Armando sendo arrancado por Dante pipoca em minha cabeça, como dezenas de outdoors em várias cores e piscando na Time Square.

Chego a tempo suficiente de pôr tudo que havia em meu estômago na privada, após os tremores do corpo aliviarem, arrasto-me até o box ligando a água fria e encolhendo-me no chão. Meu cérebro em conflito com o coração, um culpava-me e outro consolava-me. O que mais eu poderia fazer se não contar o que encontrei? Matteo e os irmãos poderia tê-lo feito sem minha intromissão. Culpada ou não, estava feito e eu teria que encontar uma maneira de lidar com isso. Choro um pouco mais, forçando-me em seguida a deixar de lado isso e me concentrar na primeira parte daquela noite. Ontem sim foi uma sexta-feira muito louca.

       

     

                     ^°•^°•^

—... Me envie os relatórios... Sim... — Matteo encara-me de sua cadeira no escritório de casa, assim que surjo em seu campo de visão, na entrada —... Eu retorno em instantes — finaliza sua chamada, seus olhos indecifráveis sobre mim. O suspense no ar me põe em polvorosa — Como se sente?

Meus músculos começam a relaxar quando sua pergunta é exposta, somente para voltarem ao ponto inicial quando caminha até mim e se põe a minha frente, sem dar nada. Suas mãos que penso vir sobre um carinho em minhas bochechas, apenas encontram caminho para os bolsos do jeans que usa. A fachada caindo, revelando-me que ele não estava nada de bom humor e aquilo era comigo e não com algo ou outra pessoa, até fosse, mas era comigo tampouco. Suas palavras para que eu ficasse e ouvisse os gêmeos, batem a minha mente. Eu não teria passado mal ao ver aquelas cenas se o ouvisse. Por que eu simplesmente não usei o banheiro e dei o fora? Matteo espera por minha resposta, encarando-me como se tentasse ler minha mente.

— Bem.

Passo por ele, parando diante da janela, olhando lá para fora, afim de escapar do desconforto que estou sentindo pela situação.

MATTEO - I Livro Da Trilogia Irmãos Moretti (CONCLUÍDO) 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora