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Escondida entre as folhas da copa de uma árvore, ela via a cena se desenrolar lá embaixo.

Permita que somente a guerreira entre. Foram as palavras da Ohma.

Ela viu quando eles chegaram.
Observou enquanto o capitão seguia para o portal e esperou. Ela sabia que ele não passaria para o outro lado.

Ainda não.

Quando viu que a guerreira se preparava, estendeu as mãos e começou a ler o feitiço, abrindo uma brecha que permitisse a entrada da mão guerreira de armadura preta.

Ainda lendo os intrincados e as entrelinhas daquele feitiço antigo, ela continuou moldando o feitiço para abrir cada vez mais a brecha, até que a guerreira mergulhou para o outro lado, deixando o capitão para trás.

Suando, com a vista meio turva e com a respiração irregular, a bruxinha de olhos verdes humanamente impossíveis, abaixou as mãos para se apoiar no galho em que estava sentada.
Se sentia muito fraca, mas satisfeita por ter conseguido.

Agora é só esperar.

Um Conto KyobanOnde histórias criam vida. Descubra agora