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Sentada em sua cama, Alina esperava.

E esperou por um bom tempo.

De tanto esperar, imaginou que a cabeça errada havia vencido e então tirou um cochilo.

Foi despertada por uma leve batida na porta. Antes que se desse conta do que seu corpo estava fazendo, ela viu Asher.

Com uma expressão séria e um olhar fixo no chão, ele estava parado na porta do quarto dela.

Alina acordou imediatamente e puxou preguiçosamente um sorriso, se apoiando no batente da porta. "Olá."

Ele corou.
Mesmo com a luz das velas que ainda queimavam no corredor, ela viu claramente as bochechas do capitão ficarem vermelhas.
Quando ela percebeu que ele não ia confessar o que estava fazendo ali, ela o puxou pelas roupas, para um beijo lento.

Era um beijo de reconhecimento.
Ela caminhou para trás puxando-o consigo, até que estivessem adentrado mais o quarto.
A porta foi fechada com força e imaginou que ele tivesse chutado, pois suas duas mãos estavam muito ocupadas mapeando o corpo de Alina.
Enquanto ela empurrava seus seios de encontro à ele, sentiu a dureza de sua excitação.
Ela se esfregou com mais força nele.
Ele gruniu.
Alina se excitou mais.

Sem fôlego eles se separaram e ele começou a tirar a roupa, começando pela camisa. Antes que começasse a tirar a calça, Alina não resistiu àquela visão de Asher sem camisa e se lançou, beijando-o novamente. Ele apertou sua cintura com mais força e levantou a camisa branca, encontrando pele. Sem timidez, ele passou as mãos massageando em sua cintura, sentindo a maciez da pele e logo em seguida, indo para as costas. Conforme subia as mãos, a camisa dela se elevava e antes que chegasse aos seios, ela se afastou, levantou os braços e ele tirou a peça.

Afastando-se, ele queria ver o que camisa só fazia desejar.
Com as duas mãos ele encaixou os seios em cada palma, massageando-os.
De olhos bem abertos e fixos no rosto dela, estava atento às reações.
Com os braços apoiados no ombro dele, ela levou as mãos até sua nuca, sentindo a maciez daqueles fios cor de mel.
Ela o encarava.
Mas quando ele acertou os movimentos certos em seus mamilos, ela não conseguiu ficar de olhos abertos e muito menos de boca fechada.

Após algumas carícias ele decidiu parar de ser cauteloso, puxando-a para um beijo faminto.
Surpresa, Alina correspondeu o beijo com a mesma fome.
Quando chegaram à cama, ela se deitou ainda de calças, observando-o, enquanto ele tirava sua última peça de roupa.

Ela lambeu os lábios satisfeita por não ser uma monstruosidade.
Com aquele tamanho seria uma noite muito prazerosa para os dois.
Ela levantou o olhar para seus olhos e viu que ele a devorava em pensamentos.

Os olhos de Asher eram labaredas do mais puro fogo azul e com a luz da lua cheia iluminando o quarto, pareciam brilhar.
Ele foi até a cama, se colocando por cima e começando uma trilha de beijos no pescoço dela.
Chegando nos seios, ele depositara um beijo em cada mamilo e seguiu descendo.
Os beijos na barriga eram os que faziam ela delirar.
E ele não parou.
Puxando a calça pelo cós, ele a despiu por completo, apreciando a mulher nua na cama.
Alina subiu mais na cama, dando espaço para que Asher coubesse.

Se posicionando entre as pernas dela, ele desceu seu corpo nu, colando-o no de Alina.
Olho no olho, peito com peito, barriga com barriga e quadril com quadril.
Alina sentia a ereção dele em seu ventre, quando começou a se contorcer, provocando-o. Olhando para o rosto de Asher, viu quando ele fechou os olhos e tencionou a mandíbula, respirando forte.

Ele avisou, "Alina."

Ela riu do tom de repreensão na voz dele.
E continuou.
Pedir para Alina não fazer algo era a mesma coisa que desafiá-la a continuar.
Ele soltou um som grave profundo, que endureceu os mamilos dela, antes de tomá-la em sua boca. Apoiando-se, ele desceu à mão até onde Alina queria que desse mais atenção.
Quando seu dedo entrou, ela arqueou as costas, apertando seus seios entre eles e gemendo em sua boca, enquanto se beijavam.
Ela estava pronta.
Asher se posicionou e entrou.
Com a descarga de prazer, não conseguiu continuar o beijo.
Alina não parava quieta, ela queria mais.
Mais rápido e mais forte.
E como se lesse seus pensamentos ele obedeceu.
O atrito entre seus corpos era enlouquecedor.
Asher estava encontrando um ritmo que Alina seguia, usando o corpo dele para provocar a suas outras fontes prazer.
Com estocadas cada vez mais selvagens, Alina não poupava gemidos e e grunidos.
Ela estava chegando lá e ele estava à cinco passos do paraíso.
Com os movimentos internos do orgasmo dela, ele se entregou ao prazer, colando seus corpos e compartilhando calor, suor e gemidos.

Um Conto KyobanOnde histórias criam vida. Descubra agora