Paris

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NOTAS INICIAIS:

Paris - The Chainsmokers

AI gente, tá chegando o final 😔❤️

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SELENA

Eu não sabia que sentia saudades de Paris até avistar a Torre Eiffel. Linda e imponente, brilhando pelo pôr do sol. Os ventos daquele fim de tarde bateram em meu rosto e bagunçaram meus cabelos quando pisei fora do jato. Alguns carros já esperavam a gente na pista, logo não demorou para que partisse-mos para a mansão de Júnior na área nobre.

A mansão que um dia foi minha casa.

Ela ainda era a mesma de quando a deixei semanas atrás, apenas com menos brinquedos dos gêmeos. Já que os de Ney ainda estavam espalhados por lá. As empregadas arrumaram minhas coisas no meu quarto, meus bebês ficariam no cômodo deles. Ainda estava tudo ali, quase do jeito que havia deixado.

- Eu não consegui me desfazer de nada - Júnior comenta quando paramos no quarto colorido das crianças. - Talvez, no fundo, eu esperava que você voltasse para ficar.

- Em outras circunstâncias, eu não hesitaria - confesso. - Eu fui muito feliz aqui, apesar de tudo. Essa foi a minha casa, e é difícil pensar que não é mais.

- Ela ainda é - ele contraria. - Sempre vai ser.

- Obrigada, por ter me recebido, por ter acolhido meus filhos e nos amado - mal percebi que lágrimas desciam pelo rosto, até Ney as secar. - Você me agradeceu por me ter como amiga, mas na verdade eu que agradeço por te ter na minha vida.

- O que seria de você sem minhas caipirinhas não é? - ele brinca, me abraçando.

- E seus funks proibidões - ri.

- E meus sertanejos que eu sei que você adora.

- Vocês brasileiros gostam de putaria e sofrência, é legal de ouvir estando na situação que eu estava - dou de ombros. Ney gargalhou.

- Preciso te levar pro Brasil no nosso aniversário de amizade.

- Não começa - me afasto.

- Já era, já vou até me programar - ele levanta o celular e balança o mesmo, sorrindo.

- Neymar...

- E você que lute, gata - tento o repreender, mas ele corre pelo corredor. Ri, correndo atrás dele até o encontrar no sofá, digitando velozmente. - Imprevisto no CT, volto mais tarde - ele resmungara, se arrastando até a porta.

- Vou aproveitar e começar a ajeitar minhas coisas por aqui - sorrio fraco.

- Vai dormir, Lena. Depois você faz isso.

Não o contrariei, apenas balancei a cabeça e me despedi dele na porta. Comi uma maçã antes de subir as escadas, conferindo os gêmeos no quarto antes de seguir para o meu, suspirando de nostalgia ao ver coberta azul na cama.

Nada bom como o lar.

Mais tarde, após algumas boas horas de sono, liguei para Paulo. Nós conversamos por horas, até os gêmeos reclamarem de fome e eu precisar desligar para ajudar Marie com os esfomeadinhos. Júnior chegou bem tarde, e não quis jantar. Decidi o deixar quieto, perguntaria depois o que aconteceu. Ele nunca negava uma boa comida.

Amore Mio - jogadores 1Onde histórias criam vida. Descubra agora