20. O Conselheiro

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A luz natural do sol entrava pela janela iluminando o quarto e anunciando que mais um dia lindo começava. Olhei para o lado da cama e Maxon não estava.

Me espreguicei e me sentei na cama.

Foi quando vi Maxon no chão fazendo flexões. Ele estava somente com a cueca box preta que estava vestindo quando dormiu comigo. Os músculos de suas costas e de seus braços estavam proeminentes. Seu rosto estava avermelhado e suor descia por seu pescoço. Seus cabelos caiam pesados sobre sua testa por conta do suor.

A cena de Maxon fazendo flexões era completamente arrebatadora.

Inclinei a cabeça para o lado e fiquei em silêncio apenas o admirando, com um sorriso bobo no rosto.

Ele flexionava os braços, erguendo e descendo com força e agilidade. Os músculos dele estavam mais aparentes do que nunca. Eu nunca tinha visto seu corpo adquirir uma aparência tão escultural. Mesmo ele já sendo muito forte normalmente, enquanto ele treinava seus músculos ficavam mais protuberantes.

Suspirei com a visão privilegiada que estava tendo.

Mordi o lábio.

Ele olhou para cima, nossos olhos se encontraram, então ele abriu um sorrisinho orgulhoso de lado, mas continuou fazendo os movimento, sem parar nem por um segundo. Ele expirava pela boca enquanto descia, fazendo um som que me fez contorcer os dedos dos pés por lembrar de outros momentos quando ele fazia o mesmo som.

— 295 — ele contou enquanto fazia a flexão. — 296... 297... 298... 299... — ele expirou e fez aquele som perfeito de respiração cansada — 300!

Ele tirou as mãos do chão e ficou de joelhos respirando ofegante, seu peito descendo e subindo. Ele me deu um sorrisinho cativante.

— Bom dia, minha querida.

Abri o maior dos sorrisos, não ia contrariar de jeito nenhum.

— Bom dia, meu esposo.

O sorriso dele se tornou mais brilhante com a palavra "esposo" que saiu de meus lábios.

— O que deu em você hoje? — Perguntei ainda sorrindo que nem uma boba.

— Eu sempre treinava antes de nos casarmos, estou voltando a fazer isso agora — respondeu ainda respirando pela boca.

— Não tem nada a ver com o que aconteceu ontem, né?

Eu sentia que quando aconteciam essas coisas nas quais eu ficava em perigo o instinto protetor de Maxon aumentava ainda mais. Não consegui evitar o pensamento de que ele estava treinando para ficar mais forte por mim, para me proteger, para estar preparado para qualquer acontecimento que pudesse nos atingir.

Ele hesitou por um instante como se fosse negar meu pensamento, mas apenas sorriu e disse:

— Eu tenho que cuidar da minha donzela, não é mesmo?

— Você já cuida muito bem de mim.

Ele abriu um sorriso vitorioso, a masculinidade que exalava dele me fazia fervilhar, como se por um instante toda minha racionalidade fosse por água abaixo. O impulso que eu sentia era de avançar nele.

— Pensei que a noite passada tivesse te cansado — disse provocando.

Ele riu.

— Quer ver?

— Está me desafiando, senhor Maxon Schreave? — Disse engatinhando até a ponta da cama, em seguida fiquei de joelhos e me ergui com a mão na cintura, eu ainda estava só de lingerie.

Sua Querida Para Sempre - America e MaxonOnde histórias criam vida. Descubra agora