Sua Querida Para Sempre - America e Maxon

26. Dúvidas e Certezas

Marlee on

Acordei com alguém batendo na porta de meu quarto.

Eu estava deitada com a cabeça sobre o peito de Carter. Nós dois estávamos abraçados.

Carter também acordou e começou a se espreguiçar. Ele abriu os braços, os erguendo, então os desceu novamente e me abraçou.

Mais duas batidas soaram na porta.

— Deve ser a America — falei baixinho, puxando o lençol rápido para cobrir meu corpo.

Carter riu do inconveniente, meu rosto já estava corado.

Quando fiz menção de levantar, Carter me puxou novamente contra seu peitoral.

— shhhhh — Fez colocando o indicador sobre meus lábios.

— Carter...

— Você não vai — ele afirmou, mas foi mais um pedido que uma ordem. — Fica quietinha aqui comigo, meu amor.

Assenti, incapaz de dizer um não para aquele homem. Eu não queria mesmo sair de perto dele.

Mais batidas soaram à porta e tive certeza de que era America, pois só ela mesmo para ser tão insistente. Depois de um tempo ouvimos passos indo embora.

— Amém, Senhor — Carter disse com os olhos fechados.

— Carter! — dei um tapinha minúsculo em seu ombro forte e ele soltou uma risada — Deixa a America saber disso...

— Amor, amamos a America, mas quero ficar mais tempo a sós com a minha esposa — ele disse abrindo os olhos e me dando um sorrisinho — Eu posso?

— Claro que pode, meu bem...

Ele me aconchegou mais ainda em seus braços.

— Ainda não caiu minha ficha, amor... — ele disse olhando para o teto do quarto. Ele estava com um dos braços sob a cabeça, com aquele jeito masculino gostoso e com o outro braço ele me abraçava.

— Acho que a minha também não caiu.

Ele beijou minha testa e acariciou meu braço.

— Qual nome você quer? — Perguntei.

— Não sei tenho certeza.

— Qual nome de menina você acha bonito?

— Marlee — ele disse me fazendo sorrir, então acrescentou — Elizabeth, Katherine, Josie...

— E se for menino? — Perguntei.

— Se for menino, eu quero que se chame Kile.

— Eu gosto desse nome — afirmei com os olhos brilhando de felicidade.

— Kile então, meu amor — ele disse antes de me dar mais um beijo cheio de ternura.

Ficamos mais um tempo juntos e brindamos com o champanhe caro. Carter bebeu e eu só comi alguns morangos. Ficamos assim um bom tempo, só aproveitando a companhia um do outro.

Eu queria muito ficar todo o resto da noite com ele, mas para America ficar me chamando daquele jeito na porta ela deveria realmente estar ansiosa. Então quando Carter estava quase caindo no sono novamente, lhe dei um beijinho e avisei que iria descer.

America on

— Então por isso que você não atendeu a porta? — Perguntei boquiaberta sentindo minhas bochechas corarem.