6. Um nó na garganta

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Acordei com a luz do sol entrando pela janela que havia do lado oposto da cama. As cortinas brancas balançavam ao vento e permitiam que os raios iluminassem meu rosto.

Tateei a cama em busca de Maxon ao meu lado, mas não o encontrei.

Enrolei o lençol branco em meu corpo nu, segurando-o com uma mão em cima do coração e caminhei até a sala, mas Maxon também não estava.

Ouvi um som do lado de fora e caminhei até lá. Avistei Maxon em uma mesa próxima da piscina. Ele estava de pé em frente à mesa e de costas para mim, mexendo nos pratos tentando organizar uma coisa que já parecia perfeita. Fui me aproximando devagar e o abracei por trás. 

Ele se virou, me puxou para um abraço mais forte e beijou minha testa.

- Bom dia - ele sorriu. - Dormiu bem?

Se eu dormi bem depois daquela noite?

E tinha como não dormir?

- Sim e você?

- Melhor impossível - ele inclinou a cabeça e beijou meu pescoço. - Eu já disse que você fica linda assim?

Ajeitei o lençol, puxando para não cair.

- Na verdade, já. - sorri lembrando.

Inclinei a cabeça para o lado, descansando meu rosto em seu braço direito para ver a mesa que estava atrás dele. A mesa estava forrada com uma toalha branca e repleta de tudo um pouco: croissants, biscoitos, morangos, fatias de abacaxi, torradas, geleia de morango, suco de melancia.

Ele me viu espiando e disse:

- Hoje eu consegui um café da manhã para nós.

- Como conseguiu tudo isso? - disse erguendo a sobrancelha.

- Tenho minhas maneiras - respondeu piscando.

Ele segurou minha mão e me puxou para mais perto da mesa. Ele puxou uma cadeira para mim e me sentei. 

Ele se sentou de frente para mim.

Eu sabia que ele tinha suas maneiras de conseguir aquilo, mas o fato é que ele simplesmente não precisava e mesmo assim o fez, e eu amei isso

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Eu sabia que ele tinha suas maneiras de conseguir aquilo, mas o fato é que ele simplesmente não precisava e mesmo assim o fez, e eu amei isso.

Me servi de tudo um pouco, experimentando cada guloseima. A massa do croissant era leve e derretia em minha boca. Os morangos estavam ácidos, mas nada que uma colherada de mel jogada por cima não resolvesse. O gosto da geleia de morango na torrada era uma explosão de sabores. O suco de melancia estava gelado e era refrescante.

Enquanto comíamos, conversávamos e riamos juntos.

Meu medo era que depois de ontem eu tivesse alguma vergonha dele. Busquei por algum resquício desse sentimento dentro de mim, mas encontrei um belo nada. Nada. Não tinha a mínima vergonha de ele ter tocado cada centímetro do meu corpo na noite anterior, não tinha vergonha de ele ter me visto por completo nem de tê-lo visto, desejado e gritado por ele como fiz. Não, isso não era necessário, porque eu era dele e ele era meu. Meu amor. Meu Maxon.

Sua Querida Para Sempre - America e MaxonOnde histórias criam vida. Descubra agora