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Fabi

Depois de passar um tempo com os meninos na praia seguimos para casa da Lua, a noite foi ótima,fiquei boa parte do tempo com a Florência, já que os meninos ficavam conversando sobre novos trampos que eles planejavam fazer juntos.

Hoje acordei meio indisposta, o vk e a Lua dormiram juntos, era lindo ver os dois assim tão próximos! Estou feliz até demais pela Lua. O noventa dormiu na sala com o César. Flor e Dudu voltaram pra casa já que iria ficar muito apertado todos aqui, mas logo de manhã voltaram para passar o dia.

Estou preparando um café, o noventa ficou responsável por colocar os pães de queijo no forno.

—Tá sentindo um cheiro de queimado?— pergunta.

—PORRA NOVENTA!! O BAGULHO VAI PEGAR FOGO AÍ, TU NÃO SABE NEM OLHAR UM PÃO NO FOGO!— falo indignada com aquilo.

Escuto o César rir na porta da cozinha.

—Tenho certeza que se fosse eu não teria queimado — da um sorriso de lado — sai daí noventa, eu ajudo ela — fala.

—Precisa não mano!, não queimou muito não!—
Noventa fala.

— Não queimou muito?— sorrio irônica.

Tiro a bandeja de dentro do forno e jogo em cima da pia, mostrando aos dois os pães de queijo que pareciam mais carvão.

— Tem certeza que não queimou muito?— pergunto novamente.

Os meninos entram na cozinha por conta da gritaria e logo vêem os pães queimados. O Victor parecia uma gazela rindo do noventa, até o César que não é muito de rir estava rindo.

—porra, tu gosta de um pão de queijo bem assado mesmo né?— fala rindo—Já seei! tu acredita em racismo reverso!— Dudu fala.

— Racismo reverso não existe Caraí !—
Florência diz.

— Mas o noventa acredita ! Ele não gosta de pao de queijo branco, só de preto!— começa a rir.

A piada foi tão ruim que foi engraçada. Os meninos voltaram pra sala e eu tive que jogar os pães fora, infelizmente, odeio fazer isso com comida, porém aquilo era impossível de comer.

Preparo uma coisa mais rápido e logo sirvo a mesa.

Assim que coloco alguns biscoitos vejo o César e o Noventa se encararem, olho pros dois e faço uma cara de negação.

— Sai César, esse aqui é meu !— noventa fala empurrando a mão do César

— Caralho olha o tanto de biscoito seus mané! Precisa brigar não !— Victor fala e a Lua ri.

— Tão querendo marcar território é?? — Florência  fala debochando.

—Tão é besta, seis não é nem cachorro pra ficar fazendo essas coisas — Dudu diz

— Tô tranquilo.— César fala passando a mão no cabelo.

...


Já tinha se passado algum tempo dês da hora do café, estávamos todos sentados na sala assistindo um filme qualquer.
O noventa não parava um segundo de infernizar o coitado do César, que se mantinha em controle já que parece não gostar desse tipo de joguinho.
Acabo chamando César pra subir pro meu quarto, o clima tá tão pesado entre os dois que acho melhor fazer isso. O mesmo me olha sem entender mas acaba concordando e se levanta do sofá vindo em minha direção.

— Pra onde vocês vão? — noventa pergunta.

— Pra casa do caralho!— falo com raiva, esse joguinho do noventa com o César esta me deixando enojada.

— Tá porra podia ter ficado sem essa — Dudu fala fazendo uma cara de surpresa com minha resposta.

Ignoro eles e puxo o César até meu quarto.

— Caramba,não precisava falar daquele jeito !— noventa fala

— Tá — suspiro — só não estava mais aguentando —

— Tudo bem, desculpa por isso, Eu acabei provocando ele também— faz pausa — melhor voltarmos— fala sem jeito — podem achar estranho nos dois sozinhos aqui.

— Se é o que você quer a gente pode voltar !— falo desanimada.

Vejo o mesmo passar a mão na cabeça, ele se aproxima de mim de um jeito brusco e pega no meu pescoço levemente me empurrando contra a parede.

— Você sabe que não é porra!— fala mordendo seu lábio inferior.

Fico supresa com o " porra ", já que o César tem fama de não falar palavrão.

— Foi isso que eu ouvi mesmo? — sorrio—  ou foi só um delírio coletivo?— falo debochando.

Vejo o mesmo trincar o maxilar e aperta sua mão contra mim ainda mais.

— Você faz isso comigo! Eu não quero me aproximar, seu jeito é muito diferente do meu— suspira— Mas .. Eu  ... Eu não sei porque mas você tem um efeito sobre mim.

Fico supresa com aquilo e acabo mordendo meu lábio encarando a boca carnuda do moreno perfeito que estava na minha frente.

— Não faz isso Fabiane — se aproxima mais de mim.

—  Por ? ... — falo beijando seu pescoço.

O mesmo solta um leve suspiro.

— Que se foda !— fala ao mesmo tempo que gruda nossos lábios um no outro.

Começamos um beijo quente e sem muita maldade,o que me deixa frustrada já que eu amo uma mão boba, me atrevo a passar minha mão em sua barriga por baixo da blusa, o César colocar sua mão sobre a minha e tira ela de onde estava.

— Não podemos, não aqui — diz no meio do beijo..

Balança a cabeça em confirmação e continuo o beijo.

Somos surpreendidos com uma batida na porta, levo um leve susto e me agarro no César.

— Tô vazando César! Depois a gente se fala!— Victor diz com uma cara de poucos amigos.

— O que rolou? — César pergunta tentando recuperar o fôlego.

Antes de que o victor pudesse responder vejo a Lua subir as escadas chorando.

— Victor espera..— fala com a voz falhando.

O mesmo ignora ela e sai do quarto descendo as escadas.

—VICTOR!! — César tenta chama-lo novamente mas ele ignora. — O que foi isso Lua ?—

— Já era César — fala ao meio das lágrimas — Já era...



...



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Não Tenho Pressa - Vk Mac 🥀Onde histórias criam vida. Descubra agora