Roselyn Moore é aquela garota que ninguém dá a mínima,pois ela é amiga de Liv Stuart a capitã das líderes de torcida,que namora Brian Watson o capitão do time de futebol os "Red Hawks".O que os torna o casal mais clichê da escola. Liv é o sinônimo d...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Já era quarta-feira e eu não podia conter a emoção de poder conhecer o namorado de minha mãe. Depois de muito tempo chorando escondida com saudades do meu pai, ela finalmente vai poder estar com outra pessoa que gosta dela verdadeiramente, eu espero.
Não serei uma daquelas filhas que ficará com raiva da mãe por tentar ser feliz de novo. Sei que um futuro onde ela e meu pai voltem, é impossível. E acredito que eles não fazem mais sentido, não depois de tudo. Quando esse acontecimento foi recente, quase todas as noites eu escutava ela chorar, eu apenas fingia que dormia. Como conseguir voltar a estar bem quando sua vida estava desmoronando? Acho que devia ser isso que ela pensava nessas noites.
Eu e minha mãe nos tornamos um pilastre na vida da outra. Ela é uma das pessoas mais fortes que eu conheço, mesmo quando ela queria chorar e estava abatida, ela disfarçava na minha frente, mas eu percebia, sempre percebia, porque eu também estava tentando esconder que nada me abatia. Éramos iguais em vários aspectos e nessa situação isso se mostrava claramente.
Hoje o dia no colégio passou rápido, não tive tempo para pensar em mim e nos problemas que me rodeavam, pois a única coisa que me preocupava era minha mãe arranjar alguém que a faz feliz,alguém decente, alguém que a mereça, alguém que possa entender ela e cuidar dela.
Quando era noite e se aproximava a hora de sair, me decidia entre o que escolher para vestir. Queria estar bonita e apresentável.
- Mãeeee, o que eu visto?-gritei.
Vi minha mãe entrando no quarto, dizendo:
- Roselyn, você ainda não se vestiu?
Olhei para ela com uma cara de culpada.
- Ainda não, quero que ele aprove nós duas.
Ela me olhou com compaixão, sentou na cama e bateu para eu sentar também. Pegou nas minhas mãos e disse:
- Filha, ele não tem que nos aprovar. Nós que temos que aprovar ele e se ele não gostar de você, só pode estar louco e termino com ele na mesma hora. Você acha que estou te apresentando para ele ver você? É para você aprovar ele. Somos eu e você, desde sempre e ninguém muda isso. Nem mesmo um namorado, ok?
Meus olhos encheram de lágrimas.
- Não me faça chorar, vai estragar minha maquiagem.- ela riu.
- Use o que você se sentir confortável. Ficará linda em tudo.
Dito isso, coloquei uma vestido florido caído nos ombros e uma sapatilha branca e estava pronta. Fui para o quarto da minha mãe que terminava de passar o rímel, mesmo e depois de tantos anos, continuava linda.
Tive a quem puxar.-imaginei.
Escutamos uma buzina e descemos.
O avistamos os esperando no carro. Bom, ele não parecia tão novo, mas também não tão velho. Estaria na faixa dos 47 anos, se eu chutasse. Ele abraçou a minha mãe e sorriu para mim estendendo a mão, dizendo:
