Capítulo 21

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"Nós somos infinitos" era o que Charlie dizia em as vantagens de ser invisível, talvez pela adrenalina ou pela emoção

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"Nós somos infinitos" era o que Charlie dizia em as vantagens de ser invisível, talvez pela adrenalina ou pela emoção. Mas eu me sentia infinita, infinitamente calma e leve. Não sei se era isso que ele quis expressar, mas posso falar essa frase e me sentir diferente. Era assim que ele se sentia?Calmo e leve? Bom, me sinto assim também.

Blake não reclamava das minhas músicas e pelo visto conhece até algumas, ele não reclamou em termos falado poucas palavras. E isso é bom, não sabia que o silêncio com alguém poderia ser tão bom. Já que, normalmente ele é desconfortável.  

Algumas coisas eram diferentes para mim, como estar com alguém que quase ninguém conhece e que eu conheci de modo mais louco. O mais louco era que isso era bom.

Olhando para Blake não vejo um passado obscuro e nem nada, seu olhar as vezes parece até puro demais para um garoto, o que é engraçado.

Ele parecia sério demais no volante, apesar de seu rosto nunca delatar que está bravo. E de vez em quando ele virava para mim e sorria, o que afirmava minhas suspeitas de que ele é cuidadoso enquanto dirige.

Em algum momento eu estava ficando sonolenta demais, acho que ele percebeu, pelo fato de ele estar indo para o caminho de casa. Depois de um tempo, chegamos. Eu desci do carro e ele foi me levar até a porta.

Por um momento eu quis não estar com sono e ficar mais um minuto nessa noite estranhamente boa.

- Você tá quase caindo de tanto sono.- Blake disse rindo.

- É.- bocejei.- Acho que sim.

- Então, vou indo. Boa noite, Rose.

Antes que ele começasse a andar, eu falei:

- Devemos repetir isso mais vezes.

- Levar seus amigos para casa?- riu.

- Não, seu bobo.

- O que então?- ou ele é mesmo muito bobo ou só quer que eu fale em voz alta.

- Nós dois pela cidade e claro, a praia.- é muito estranho falar isso, ainda mais em voz alta.

- Então, devemos repetir isso mais vezes, Roselyn.

Eu sorri e entrei em casa.

Acordei com minha mãe me chamando, mas confesso que queria poder ficar mais tempo deitada.

- Rose, acorda. Já são meio dia e a casa está cheia de areia, venha limpar.

- Mãeee!

As cortinas foram abertas e o dia estava bem ensolarado, sendo típico de Malibu. Mas, isso não me agradava nem um pouco.

- Mãe nada, já te disse que não ne importo que você faça bagunça desde que você arrume. Anda, levanta!

Resmunguei e fui me arrastando até sair da cama e ir ao banheiro. Logo depois peguei meu celular e os fones de ouvido para me preparar para limpar a casa.

2,meu número favorito Onde histórias criam vida. Descubra agora