Capítulo 38

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oi oi

Um mês se passou e restava apenas uma semana para as competições das semifinais, chegamos muito longe, o que é incrível

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Um mês se passou e restava apenas uma semana para as competições das semifinais, chegamos muito longe, o que é incrível. Nesse tempo, Blake e eu saímos com nossos amigos e está tudo bem entre nós dois. O tempo passou tão rápido, logo logo seria a escolha das faculdades e o baile e tudo mais, mas eu não me preocupava com isso. Talvez a Rose de 8 anos sim, afinal, é o baile e a noite perfeita, mas não para a Rose de agora. Jacob continua testando minha paciência e Liv continua não falando comigo, as pessoas falam disso, mas quando se percebe que há outros problemas com que se importar, a opinião das pessoas é apenas um detalhe. 

Bom, com as corridas diárias do cotidiano, tomei uma decisão bem louca e ousada. Me preparei mentalmente para o que viria, não estou me torturando, mas aceitando. Preciso fechar um ciclo de sofrimento, fechar de vez a ferida e parar de cutucar ela. Preciso que o que aconteceu com meu pai não me atrapalhe mais e que não faça eu ter pesadelos. Ver meu pai. Eu e minha mãe conversamos sobre eu ir na sua casa e ver ele e curar o que quer que fosse, ela até se ofereceu para ir, mas achei melhor não. Ela também nem me proibiu nem aceitou, mas disse que a decisão era somente minha.

E eu decidi ir. 

No final de semana que antecede a semifinal, decidi ir. Hoje é sábado e sempre gostei de sábados, mas hoje me senti arrepiada. Vou pegar o carro e ir até outra cidade sozinha, nunca tinha feito isso, mas estou me testando aos poucos. Já estou preparada para isso, ou só um pouco preparada. Então dei tchau para minha mãe que pediu para eu ter cuidado e ligar para ela assim que chegar, concordei.

Não demorava para chegar na cidade em que meu pai morava, uma hora eu acho. Coloquei uma playlist com músicas que trazem paz, pois tudo dentro de mim parecia estar sendo levado por um furacão. Depois de uma hora, olhei o gps com mais atenção para achar o bairro em que morava. Quando cheguei na frente de sua casa, respirei fundo. Desci do carro e fiquei parada em frente a porta pensando se é realmente uma boa ideia, dava tempo de eu voltar e mandar uma mensagem para ele dizendo que estava muito ocupada. Mas eu estou aqui e não vou voltar, acho que o nervosismo fala mais alto, mas a vontade de colocar um ponto final nisso grita.

Toquei a campainha e esperei, até que a porta se abriu. Fazia tanto tempo que não vi ele e lá está, de frente para mim dando um sorriso, mais jovem do que nunca. Quanto tempo que não o via assim, limpo, arrumado, sóbrio e com um sorriso no rosto.

- Minha filha, que bom ver você.- me abraçou. Como foi repentino, não retribui o abraço e mesmo se soubesse o que aconteceria, acho que não o abraçaria de volta.

- Oi pai, quanto tempo.- dei um sorriso amarelo.

- Entra, querida. Janine está fazendo um ótimo almoço para nós. Desculpa a bagunça, o Érico está animado hoje, acho que sabe que vamos ter visita.- enquanto falava me levava para dentro da casa.

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