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Senti um peso em minha cabeça conforme eu abria os olhos, a claridade vinda da janela me impedia de conseguir abri-los totalmente

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Senti um peso em minha cabeça conforme eu abria os olhos, a claridade vinda da janela me impedia de conseguir abri-los totalmente.

Virei meu rosto para o lado, na tentativa de entender onde eu estava ou o que havia acontecido.

Senti o impulso do meu corpo para trás, ao encontrar uma face conhecida dormindo na poltrona ao lado da cama, quase caí.

Pisquei algumas vezes atônita, enquanto observava ele dormir, aparentemente desconfortável.

Minha cabeça latejava, eu com certeza contestaria mas a única coisa que eu precisava era um banho gelado e da minha cama.

A poltrona era pequena demais para Bailey, quase involuntariamente torci para que lhe resultasse em uma dor nas costas pior do que a minha ressaca.

Destranquei a porta, e desci as escadas rapidamente, não saber o horário me apavorou, a ideia do meu pai descobrir que eu não tinha dormido na casa de Hina.

Tentei arrumar meu cabelo, e acenar para um táxi, entrei no mesmo indicando o caminho e me sentindo aliviada. Tentei lembrar da noite anterior, e do motivo de ter conseguido dormir no mesmo cômodo de Bailey, mesmo que não na mesma cama.

Eu com certeza estava fora de mim.

— O senhor pode acelerar? — Ele assentiu, aumentando um pouco a velocidade, por um segundo me preocupei com Joalin.

Tentei recordar se eu havia feito besteira na noite anterior, mas tudo que vinha em minha mente era um borrão. Eu sabia bem que ultrapassar meu limite de bebida era péssimo. Quando o carro finalmente estacionou, procurei em meus bolsos qualquer nota que pagasse a corrida.

Pago, me virando em seguida para a casa gigantesca procurando uma forma de entrar, eu não sabia onde as meninas tinham ido, e não poderia ter ido a casa de Hina pois tecnicamente ela teria dormido na minha casa.

Pelo menos era o que sua mãe achava.

Caminhei para os fundos procurando a porta da cozinha, para a minha sorte, estava destrancada, o lugar estava silencioso.

Passei pelo local na ponta dos pés.

Segui até a escada, e quando estava prestes a chegar no topo, uma voz doce e conhecida me chamou.

— Shivani. — Johanna tinha a voz baixa mas em um tom que eu podia lhe ouvir. — Isso são horas? Eu estava preocupada, a Joalin chegou a um tempão.

Bufei me virando entediada. Ergui minhas sobrancelhas, lhe encarando sem humor.

— Não precisa se preocupar comigo, deveria cuidar da sua filha. — Johanna me pareceu chateada, eu falaria algo, se não sentisse meu estômago revirar.

Quase esbarrei na parede ao entrar em meu quarto, e correr para o banheiro, colocando todas as bebidas da última noite para fora.

Minha garganta ardeu e fiquei durante alguns minutos ao lado do vazo, reconstruindo a noite anterior na minha mente, me lembrando do Beer Pong, de dançar na festa, de Bailey se aproximando, depois um grande nada.

24/7 -Shivley MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora