15 (parte 2)

1.2K 167 281
                                    

Não pulem a letra da música! Sei que é chato as vezes, mas é um complemento do capítulo, vão entender quando lerem.

Haviam muitas coisas que me incomodavam e uma delas era que eu não tinha poder sobre como me sinto em relação aos outros

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Haviam muitas coisas que me incomodavam e uma delas era que eu não tinha poder sobre como me sinto em relação aos outros.

Eu estava furiosa com meu pai, confusa e ao mesmo tempo preocupada com Bailey.

Eu estava sentada em uma espécie de sofá, com visão previlegiada para o palco.

Percebi quando Bailey sentou ao meu lado, me entregando uma bebida.

- Você está me deixando realmente perdida, não quer estudar nada relacionado a música, em uma Universidade renomada, mas toca em um karaokê? Isso não faz sentido.

- Você tem uma irmã que te ama muito, e que vai ficar bem menos chateada se você contar que ela é sua irmã, e você prefere ser chantageada por mim. Isso tem sentido pra você?

Revirei os olhos, virando a bebida, senti uma leve ardência em minha garganta.

- A Joalin é a pessoa mais sensível que eu conheço. Ela perdeu alguém que amava muito, sofreu demais, sei que ela vai ficar machucada de certa forma. E além disso, meu lai conseguiu acabar com o psicológico da minha mãe e agora está acabando com o meu, não vou deixar ele fazer isso com ela também.

Vi Bailey desencostar do sofá, e apoiar os antebraços nas pernas me encarando.

- Acha que ela faria a mesma coisa que sua mãe?

- Não faço ideia, mas eu não suportaria perder ela de forma nenhuma, ainda mais dessa maneira, eu não quero arriscar perder a única pessoa que eu tenho. Ela viveu bem sem saber a verdade, pode viver mais um pouco.

- Isso é bem egoísta.

- As vezes é preciso ser egoísta. Diferente de você que não parece estar nenhum pouco preocupado com o próprio futuro.

Ele suspirou, e como se desse por vencido, se prontificou a falar:

- Futebol era o sonho do meu pai, ele depositou isso em mim, amo a música mas escolhe-la é como admitir que eu não consegui.

- Você não tem essa obrigação, Bailey. Sei que está machucado mas precisa seguir o que você ama.

- Deveria guardar esses conselhos para você.- Bailey bebericou.- Afinal, não quer subir em um palco e fazer algo que ama.

Mirei seu rosto, convencido da veracidade em suas palavras.

Senti quase como se aquilo fosse um gatilho para mim.

- Não consigo pisar no palco, e não sentir aquela sensação traumatizante.

Ele não retrucou, penas ficou em silêncio.

24/7 -Shivley MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora