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NÃO PULEM A LETRA DA MÚSICA!!!
É um complemento do capítulo.

(sabem que quando digo isso é porque é realmente sério)

(sabem que quando digo isso é porque é realmente sério)

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Eu ouvi muito a vida inteira, que o tempo cura tudo.

Nunca havia parado e meditado sobre tal questão, sobre como tudo era uma coisa e se tornara outra com tanta facilidade.

Sobre como as pessoas e os sentimentos mudavam, ou como permaneciam iguais mesmo com o passar dos anos.

Retornando ao ponto inicial "o tempo cura tudo", tenho os meus argumentos contra.

O tempo cura, mas não tudo.

Ele não havia me curado das dores recorrentes, ele não havia tirado meus pesadelos e sonhos, ou as noites tristes em que eu me pegava pensando em Bailey.

Bailey, com certeza esse era o nome da ferida aberta em meu coração, que nunca se cicatrizava.

Nunca.

Todos os dias eu recebia noticias dele, Joalin me ligava, só pelo tom da sua voz eu já podia compreender qual era seu estado.

Bem, mal, muito mal.

Então chegou ao dia que ela parou de ligar;

É sempre difícil pensar nessas coisas, não era o que eu queria estar pensando, mas eu estava em Nova York, não pensar nele era impossível.

Durante o caminho inteiro, eu escutava Heyoon, veterana na universidade, falar sobre o maravilhoso programa para os alunos de artes cênicas.

Ela só calou quando paramos em frente a porta do meu dormitório, girei a chave, escutando um ruido, com certeza não era o tipo de lugar que se pode voltar sem ser visto no meio da noite.

Era pequeno e antigo, mas não era o fim do mundo.

- Não é o melhor lugar, eu sei, mas pode economizar durante esse ano. E no ano que vem alugar um lugar melhor.- Falou, assenti.- Geralmente é melhor quando se tem alguém com você, encontram um apartamento mais rápido e dividem os custos.

- Bom, eu não tenho ninguém.- Entreguei.

- É triste.- Ela suspirou.- Nos encontramos por aí, tenho que manter os calouros nos eixos.

- Claro, sem você isso tudo desmorona.- Ela sorriu.

- Aprendeu rápido.- Piscou pra mim, saindo.

Suspirei, aquilo estava uma bagunça.

Eu não era exemplo de organização, e aparentemente minha colega de quarto também não.

Joguei minha mochila em cima da bagunça de uma das camas.

- Aí!- arregalei os olhos ao ver uma garota sair daquela bagunça.- O que foi isso?

- Desculpa.- Coloquei as mãos no rosto envergonhada.

24/7 -Shivley MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora