Shivani tem tudo nas mãos.
Sempre com tudo sobre controle, desde de sua grande popularidade, aos seus sentimentos confusos.
Porém, tudo vai por água abaixo quando uma noite turbulenta, a leva de encontro á Bailey May, com quem vive em conflito na m...
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Duas horas, meio da madrugada, é geralmente quando a noite termina para alguns e realmente começa para outros. Esse também deveria ser o horário em que eu entrava, na companhia de Joalin, na casa onde ocorria a festa.
Depois dos portões, era onde tudo acontecia.
Haviam todos os tipos de pessoas, utilizando todo tipo de coisa, uma versão talvez mais sórdida das festanças em repúblicas de faculdades. Logo, os cheiros conhecidos tomavam minhas narinas: drogas e álcool.
— Não deveria ter vindo, seu pai vai ficar furioso. — Ouvi Joalin gritar por conta da música alta.
— Apenas se ele descobrir, já ouviu falar em passar despercebida?— Ela me olhou séria como se dissesse que era uma péssima ideia.
Eu sabia de muitas coisas sobre muitas pessoas, mas quando se trata de mim mesma ou de minha família meu raciocínio perde o rumo. É como o "poeta" do século, Lauv, descreveria:
Eu poderia encher o mundo com todos os meus problemas Mas, merda, isso não os resolveria.
Por minutos, enquanto eu me acostumava com o ambiente, repeti diversas vezes que essa nessa noite eu não pensaria em nada relacionado a minha vida.
Apenas pensaria naquele momento. Não que eu me mantivesse na linha, nunca me preocupei muito com isso, pois eu sempre soube o que fazer.
Porém, para lidar com certas pessoas e coisas na minha vida, a melhor escapatória é não se meter em confusão.
O que por essa noite não fiz questão de me preocupar.
— Você está bem? Parece meio... perdida? — A loira, que batia os pés no ritmo da música, falava calmamente.
— Eu estou ótima, você pelo contrário parece que vai entrar em colapso a qualquer segundo. — Ela me olhou bastante confusa eu diria. — Vai dançar, eu vou ficar bem sozinha, não preciso de babá. — Joalin suspirou, no entanto, evitou contestar, se afastando.
Coloquei minhas mãos no bolso da calça, sozinha busquei um lugar qualquer para estar. Do outro lado da sala, puder ver um grupo de pessoas jogando Beer Pong. Um clássico, muitos acham que é um jogo, mas o verdadeiro objetivo é embebedar, por isso, mandam os nerds quietos primeiro, para que se soltem um pouco mais.
Senti a presença de alguém ao meu lado, só então notei Josh, arrumando seu "topete" um tanto bagunçado.
— Geralmente quando se encontra a namorada, se diz ao menos um "oi". — Ele desviou sua atenção do espelho, suspirando.
— Oi, meu amor. — Beijou minha bochecha.
Me senti muito incomodada. Se eu namorava o pior jogador do time de futebol? Com certeza, se eu queria isso? Não. Nossos pais trabalhavam juntos, o que resultou em uma tentativa falha de nos unir. A verdade era simples: Eu não gostava dele, e muito menos, ele de mim. Aparência é tudo.