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Ouvi um som distante, abri os olhos buscando raciocinar

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Ouvi um som distante, abri os olhos buscando raciocinar.

Em cima da mesa de cabeceira, notei o objeto irritante.

Minha mão bateu automaticamente com força no despertador.

Me virei procurando dormir mais, mesmo sabendo que chegaria atrasada.

Levei um susto, quando ao virar, me arrumando na cama, percebi um rosto próximo ao meu.

Bailey tinha os olhos fechados e dormia calmamente.

Engoli a seco, me lembrando de sua invasão na noite anterior. Ele estava próximo e eu conseguia ver mais claramente os traços de seu rosto.

Eu estaria mentindo se dissesse que Bailey não era atraente.

Seus olhos, eram uma parte que eu poderia considerar marcante em seu rosto, e de alguma forma as vezes eu poderia até me sentir presa, ou exposta diante deles.

Bailey era um livro aberto, mas ainda com tantos mistérios para desvendar.

Suspirei, percebendo no que eu estava pensando.

Vasculhei o quarto com o olhar, sorrindo ao encontrar a jarra com água sobre a mesa.

Levantei silenciosamente.

Peguei um copo, enchendo de água e parei em frente a cama.

Derramando a água em cheio, sobre Bailey.

Percebi ele acordar em alerta, sorri satisfeita.

Me estiquei colocando o copo em cima da mesa, prestes a sair, mas antes que eu pudesse me afastar, senti Bailey me puxar fazendo com que eu caísse na cama.

Ele pôs uma mão em cada lado do meu rosto, nada feliz aparentemente.

- O que foi lindinho?- Sorri irônica para o mesmo.

- Você é impossível.- Seu rosto sonolento chegava a ser engraçado.

- Eu sei.- Ele me observou, erguendo as sobrancelhas.- Você está todo molhado Bailey, o que aconteceu?- Perguntei; observando ele passar a língua sobre os lábios balançando a cabeça negativamente.

- Sua fixação em me ver irritado é peculiar.

- Não te dei autorização pra dormir aqui.- fugi do assunto.

- Eu não preciso de autorização pra nada, inclusive, vinda de você.- falou calmamente me encarando de perto.

Ele levantou.

Me apoiei em meu cotovelos, vendo-o arrumar sua postura.

Estalando a língua no céu da boca.

- Nos vemos no jogo.- Percebi uma ironia grande em sua fala.

- O que você...- perguntei enquanto ele caminhava até a varanda.

Ele apenas piscou pra mim, descendo a mesma de alguma forma.

24/7 -Shivley MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora