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Lua 🌙

Acordei com todas as partes do meu corpo doendo, se o tigre não ia me matar a quantidade de sexo que eu estava fazendo ia. Não conseguia resistir ao Unsel e aquele piercing dele, tenho certeza que aquele pedaço de metal é artifício de Satanás para me deixar rendida sexualmente naquele filho da puta.

Olhei ao redor do meu quarto e assim como sempre, estava sozinha então peguei o meu celular e reli a minha conversa com a Sami. Ontem quando falei com ela, já a achei estranha e agora eu eu sabia que o embuste do macho dela estava comendo a Amora pela casa sem medo de ser pego, eu que não ia guardar isso para mim.
Não guardo nem dinheiro, quem dirá uma informação quentíssima contra aquele imundo machista.

Tentei ligar para a Sami, mas caiu na caixa postal então deixei uma mensagem para ela me ligar quando pudesse e que precisávamos conversar.

Me arrastei até o banheiro e tomei um banho bem demorado, estava precisando relaxar meu corpo sofrido por tantos orgasmos.

Triste e dolorida vida de uma mulher que transa!

Sai do banheiro renovada, passei meus creminhos e escolhi um vestidinho soltinho e peguei o meu celular para falar com os meus pais.
Chorei a chamada de vídeo toda de saudades e falei com a minha mãe que havia encontrado as minha amigas aqui em Dubai e que estava bem. Menti para o meu pai falando que eu amava o meu emprego e que estava me adaptando aos poucos a cidade, se eu contasse a verdade da loucura que estava a minha vida eles me arrastariam de volta para casa e denunciariam o Unsel.

Eu não sabia o porque, mas eu queria proteger o Unsel e não queria voltar para casa. Desliguei com a promessa de ligar pelo menos uma vez por semana e fiz uma chamada para a Rai e para a Gaby, elas me contaram que estavam aproveitando para conhecer a cidade e que haviam esbarrado com o Luca em um restaurante e como ele havia se lembrado delas, elas tinham saído com ele para uma boate na noite anterior.

— Amiga, que homem é aquele? — A rainha do estômago vazio perguntou — Se eu pudesse eu sentava!

— Senta, Rai! — Ri — Recomendo.
Passou no ISO 9 mil e minha beyocenta feliz!

— Quem me dera, mas o macho perguntou por você. — Falou enquanto enfiava um biscoito na boca — Que chá foi esse que você deu?

— Somos eficientes! — A imunda da Gaby gritou e apareceu na tela escovando os dentes — Se não for para viciar, nem experimenta!

Passei um tempo conversando com as imundas e falei que eu queria encontrar com elas, mas tinha que pedir ao Unsel, mas elas ainda estavam com medo dele fazer algo e me fizeram prometer não contar a ninguém que estavam aqui, então falei que ia ver se a Samira me ajudava e qualquer coisa eu ligava para marcar.

Sai do quarto e fui em direção a cozinha para comer algo, pelo horário o café da manhã já havia sido retirado e a minha vontade era zero de comer olhando para a cara da insuportável da Ayla.

Entrei na cozinha e cumprimentei o William que estava na bancada tomando café e as cozinheiras, achava as coroinhas maravilhosas e cozinhavam para caralho, mas não conseguia pronunciar os nomes delas e não entendia uma palavra do que elas falavam, então chamava de tia 1 e tia 2.

Dei um beijo na cabeça de cada uma que falou umas palavras lá que não entendi, elas poderiam tá falando "bom dia" ou tá me chamando de "puta", não entendia mesmo.

Sentei na bancada ao lado do Will, porque eu já era íntima e chamava o brutamontes mal humorado de Will, agora.

— Quer café, senhora? — Me sentia a madame quando o monstro de músculos me chamava de senhora.

Emirados Árabe - Dubai Onde histórias criam vida. Descubra agora