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William 💥

No dia seguinte em que contei ao Unsel que eu havia escutado do boneco de neve árabe, informando que usaria a viagem ao Brasil para se livrar dele, estava no meu quarto arrumando as minhas malas para ir no lugar dele. Íamos viajar no jatinho particular, que era uma maneira mais discreta de entrar e sair de outros países.

A viagem havia sido planejada pelo Jimmy, alegando que um dos fornecedores de armas que tínhamos no Brasil estava querendo uma reunião para renegociar os valores, já que um contêiner havia sido apreendido e estávamos os dois no prejuízo. Realmente esses assuntos financeiros eram de responsabilidade do Unsel, então decidimos não falar nada para não estragar os planos de assassinato que o casal de filhos da puta estava armando.

Estava terminando de arrumar a minha mala, quando escutei a porta do meu quarto abrir e como ninguém andava por essa parte da casa sem autorização, saquei minha arma e me virei.

— Ops, errei o caminho para a piscina! — Uma Gabryella usando apenas um mini biquíni com as mãos para cima estava parada na minha porta — Vai atirar, Wiuwiu?

— Tá fazendo o que aqui, Gabryella? — Era claro que eu sabia que ela estava ali para foder o meu juízo, afinal ela mesmo havia ligado e marcado uma festa na piscina com a Lua.

A Lua estava toda animada com essa festa na piscina com as amigas e tinha mandado comprar todo tipo de bebida e convencido o Unsel a fazer um churrasco, alegando saudades de casa e uma vontade louca de comer pão de alho. Claro que o Unsel, me incumbiu de fazer o tal churrasco, alegando que eu era o brasileiro e que ele não ia suportar uma tarde inteira com as gralhas falantes na cabeça dele.

— Já disse, Wiuwiu... — Veio andando na minha direção e eu guardei minha arma — Estou perdida e estava procurando a piscina — Passou a unha pelo meu peitoral e mesmo com o tecido da camisa separando, me arrepiou.
Demônia!

— Você sabe que está três horas adiantada para o tal churrasco, né? — Arqueei a minha sobrancelha assim que olhei meu relógio — E a piscina é aquele buraco que deve ter uns  2.500.000 litros de água, aproximadamente com 25 metros de largura, 50 metros de comprimento e 2 metros de profundidade, que fica na frente da casa que você entrou para chegar até o meu quarto.

Eu morava na casa da piscina, então tinha só uma piscina olímpica na frente da minha casa, a peste da Gabryella era uma demônia e não fazia questão nenhuma de esconder o que queria e isso me deixava doido.

— Sou disléxica! — Riu e passou o braço em volta do meu pescoço e segurou a minha nuca e antes que eu pudesse pensar já estávamos com a boca colada um ao outro.

Interrompi o beijo e ela me olhou de uma maneira que me desconcertou e ficamos nos olhando com a respiração pesada por uns segundos, até ela virar as costas e ir em direção a porta, abaixei a minha cabeça e fechei os meus olhos. Aquela mulher definitivamente nublava os meus pensamentos e era melhor ela ir embora mesmo, e até achei que ela já havia ido até escutar o clique da porta fechando e quando eu abri meus olhos ela estava desamarrando a parte de cima do biquíni.

— Eu não vou ficar na vontade, William — A voz dela saia rouca e meus olhos percorreram o seu corpo enquanto ela vinha na minha direção. — Eu não costumo passar vontade, o que eu quero eu consigo, e digamos que agora. — Ela diminuiu o tom de voz e fez um sinal com a mão para eu sentar, eu não conseguia falar nada só olhei para trás de mim e vi que havia uma cadeira e me sentei. — Gosto assim, obediente... — Parou na minha frente e enquanto meus olhos varriam o corpo dela, ela sem tirar os olhos de mim, tirou a calcinha do biquíni lentamente.— E no momento William, eu quero você! — Falou sério e colocou uma perna em cada lado e sentou no meu colo. Eu senti a umidade dela passar pelo tecido do shorts que eu usava sem cueca.

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