• 13 •

4.4K 532 131
                                    

(2/10)

Unsel ☠️

Deixar a Lua no quarto e voltar para o meu me fez usar toda a minha força de vontade e as imagens dela entregue ao prazer não me deixaram dormir.
Quando eu cansei de rolar na cama, me levantei e tomei um banho frio para despertar e tentar acalmar a ereção que me acompanhava desde que aquela diaba tinha voltado a cruzar o meu caminho.

Aquela mulher tinha pacto com Iblis, isso se não fosse a encarnação do próprio demônio da terra para me atormentar.

Fui tomar o meu café da manhã na esperança de ter alguns bons minutos de paz, e estava conseguindo concluir o meu objetivo com sucesso, até um furacão aparecer na sala e se sentar em minha frente.
Tentei fingir indiferença, mas aquela criatura ficava linda até usando moletom.

Era pacto, tinha que ser!

Nenhuma mulher tinha me afetado tanto apenas com a presença no mesmo ambiente e estava tentando controlar a vontade louca de jogar ela na mesa e a fuder até ela perder os sentidos, quando ela quebrando o recorde de ficar sem falar por mais de dois minutos, abriu aquela boca.

— Ô árabe —  A voz suave dela me despertou da minha tentativa frustrada de só tomar o meu suco em paz e a olhei. Tinha até medo quando ela me chamava — Precisamos conversar.

— Sobre? — Pronto, agora ela ia desatar a falar, só que ela ficou lá calada me olhando e só de estar ali com ela me olhando eu sentia o meu pau pulsar na cueca — Vai ficar me olhando ou vai falar o que quer conversar? Não tenho todo tempo do mundo.

— Você não colabora, hein? — Falou e a renegada de Alá se mexeu na cadeira, seus seios balançaram e aquela porra estava com uma camisetinha fina e sem sutiã — Mas não vim falar da sua grosseria e falta de modos para tratar a dama que sou — Falou a rainha da gentileza e parou e a cada parada, que ela fazia para falar meus olhos iam para aqueles peitos sob aquela camiseta quase transparente — Eu quero saber o que exatamente você quer comigo e porque estou aqui?

— Hum, bom... —  Desde a minha conversa com o Jimmy que eu tentava responder essa pergunta. Ela tinha voltado para a minha vida e seria vendida, mas eu não consegui imagina-la nos braços de outro homem. Eu me sentia responsável por ela, a tinha tirado de sua família e daquele homem de tetas avantajadas que ela dormia e dizia ser namorado dela, eu não queria que ela tivesse o mesmo destino das outras mulheres do leilão e não conseguia entender o porque.

— Fala merda. Não era você que  tinha todo tempo do mundo? — Ela falou um pouco irritada enquanto eu ainda estava tentando entender os meus pensamentos — Só não fala que você quer me dar para aquele dinossauro de pêlo branco que você mantém naquele quarto — Se apoiou na mesa — Sei que eu sou gostosa, mas tenho preguiça de cozinhar então como muito fast food, vou dar colesterol no tigre.

O que? Ela realmente não batia bem da cabeça. Tentei me segurar e manter a postura séria, mas a cara de desesperada dela me fez rir

— Você realmente não existe, Lua. — Falei rindo e ela me olhou como se quisesse me esganar — Eu nunca te daria ao Blanco! E respondendo a sua pergunta, eu não pensei o que eu quero ou o que pretendo fazer com você — Falei com sinceridade e decidi naquele momento que eu precisava ficar perto dela, então me  levantei da cadeira e parei na frente daquela mulher que me fazia agir por impulso e fodia o meu juízo — No momento, eu só quero conhecer você.

Fiquei ali parado a olhando e pensando no quanto ela me intrigava e o quanto eu a odiava por me sentir assim. Eu não podia mostrar fraqueza, não no meu ramo profissional. Eu precisava ser focado e ter controle, mas tendo que viver no mesmo teto que essa filha de Shaitan estava me tirando todo o foco.

— Cadê o bandidão, traficante de mulheres de Dubai? — A diaba falou rindo — Tá muito fofo, sheik sheik, quer me comer? — A maldita não conseguia levar uma conversa a sério e esgotava a minha paciência em minutos — Não precisa de muito esforço não, amado! — Ela terminou de falar e se levantou ficando na minha frente e aquilo ali foi o meu fim.

Olhar ela ali na minha frente, sentindo o cheiro dela tão perto e aquele corpo que estava perfeitamente moldado em uma roupa absolutamente ridícula, mas que assim como tudo ficava perfeito nela. Minha pulsação acelerou e a minha respiração ficou pesada e quando eu ia toma-la em meus braços, ela me beijou.

Naquele momento não tinha raiva, só a vontade de descobrir o motivo daquela mulher me quebrar com um beijo e a cada toque da lingual dela na minha eu aprofundava mais o beijo, porque a sensação era tão boa que eu não queria que acabasse. A pele dela era tão suave e tão cheirosa, que eu não conseguia manter minhas mãos longe daquele rosto perfeito. Com ela era diferente, eu queria protege-la, queria tocá-la, senti-la.

Isso tudo era novo demais, porque o beijo sempre foi apenas o prenuncio do sexo para mim, mas naquele momento eu não queria apenas fuder com ela, eu queria mais.  

Ela estava me deixando apavorado com aquelas sensações e eu precisava de tempo para entender, então quando os nossos lábios se separaram a olhei no fundo dos olhos, tentando ver se ela estava sentindo a mesma coisa que eu e com medo de mostrar mais do que deveria, falei a primeira coisa que me veio a mente.

— Esteja pronta às 20 horas — Ela ia pagar por cada provocação e ereção que tinha me causado nos últimos dias.

                               —————

A noite chegou e no horário marcado ela estava pronta me esperando. Escolhi um terno feito sob medida enquanto ela estava deslumbrante em um vestido preto simples mas que a deixou completamente elegante.

— Linda, você está linda! — Beijei sua bochecha e ofereci o meu braço para ela — Vamos?

— Olha ele , sabe ser cavalo e cavalheiro. — Enlaçou o braço no meu — Gostei, disso!

A Conduzi até um dos meus carros e adorei a reação dela ao entrar na Ferrari, parecia uma criança quando ganha um brinquedo novo e assim que se sentou no banco do carona, voltou a ser a Lua de sempre.

— Se você me deixar dirigir, dou até o meu cu. — Eu a olhei na hora e quando eu ia abrir a boca para falar alguma coisa ela continuou — Ah, sheik sheik, tinha que ter visto a sua cara. Se você tivesse devolvido meu celular, eu poderia ter até tirado uma foto. — Eu sabia que ela ia querer aquele cacareco que ela chamava de celular de volta — Mas, amado vem cá que eu vou te falar uma coisa. — Ela fez sinal com o dedo para eu me aproximar e eu fiquei bem perto dela. — Cu se conquista!

Aproveitei aquela proximidade e respirei fundo buscando o cheiro dela que era uma mistura floral com um toque cítrico, mas também era envolvente e sensual como ela. 

— Você só sabe brincar com o perigo, Lua. — Falei me ajeitando de volta no banco do motorista e ligando o carro — Agora coloca o cinto, que hoje vamos comer em um lugar especial.

Emirados Árabe - Dubai Onde histórias criam vida. Descubra agora