Pyxis - Novas Espécies [L2]

Capítulo 36

PDV. MARIKO

- Finalmente - falo assim que consigo um teste positivo entre milhares de erros. - Será que vai ser suficiente?- eu tinha feito um especialmente pra Apu.

Era uma solução temporária pra um problema urgente, se fosse pra criar em longa escala iria levar meses e talvez anos.

DNA espécies é variado e Apu tem um dos mais difíceis que eu já vi em toda a minha vida até fazer uma solução "universal" que todos os espécies possam usar ela já estaria morta.

- Uma única dose deve ser suficiente - coloco todo o líquido na seringa e caminho até a porta.

Agora mais do que nunca eu estou ansiosa por aquele repouso absoluto que Trisha me forçou.

Mais pés estão inchados e tô com uma dor nas costas, minha barriga pesa e desconforto é mais do que evidente.

- Eu não posso mais fazer isso - eu tá tinha tirado praticamente toda a minha roupa.

Já estava descalço, sem sutiã e com o cabelo preso e com olheiras.

- A mamãe promete que nunca mais vai fazer isso Tenshi - ela mexe.

Abro a porta e vejo uma multidão de novas espécies mais o primeiro a caminhar até mim foi Pyxis.

- Fêmea- ele falou com tanta urgência.

- Preciso de um espécie rápido pra entregar isso a Trisha, um carrinho de golfe e melancia com mel- falo de uma só vez.

- Eu levo pra Trisha - Orion se prontificou ficando na minha frente.

- Sei que Trisha fez uma transfusão de sangue então preste atenção - falo devagar quero ter a certeza que ele está me ouvindo. - Tem que ser injetado em um local de rápida absorção que entre na correr sanguínea - ele balança a cabeça. - É uma dose única então por favor cuidado - entrego pra ele - Mais uma coisa vai fazer efeito rápido então ela pode ter uma série de espasmo muscular e até convulsões - como eu disse levaria meses e anos pra ter uma coisa 100% segura.

Odeio a ideia em que estou fazendo Apu de cobaia de novo.

- Obrigado Mariko - ele sai correndo.

- Aqui está a melancia e o mel - Pyxis aparece do meu lado com uma melancia já cortada tão vermelha senti a minha boca salivar.

- O carrinho de golfe já está aqui - confirmo com a cabeça e pego o prato da mão de Pyxis.

- Podem me levar pro hospital?- o espécie confirma com a cabeça.

- Cadê sei calçado fêmea - assim que coloco a primeira garfada na boca solto um gemido alto. - Mariko!- a voz de Pyxis parecia uma alerta.

- Tão gostoso - falo já entrando no carrinho de golfe - Podemos ir?- o espécie balança a cabeça. - Te vejo lá querido - falo deixando Pyxis pra trás.

Do laboratório até o centro médico e uma distância razoável entendo o motivo de tanta distância quem quer passar todos os dias na frente de um lugar que te lembra dor?