Consequências

Capítulo XXVIII

Aviso: Esse capítulo contém conteúdo sexual explícito.

"Tão difícil te ignorar, especialmente quando estou fumando." - Swim

Por um longo tempo permaneço estática, ainda com os olhos fixos no frasco em minhas mãos, embora eu sempre tenha achado Felipe um sujeito estranho, eu não imaginava a que ponto ele poderia ser tão problemático. Jessy precisa saber disso.

Finalmente encaro Nick, em choque com a descoberta. Ele não me olha, enquanto isso, permanece encarando a água corrente da torneira, embora não haja mais vestígios de sangue em seu rosto. É como se estivesse evitando meu olhar.

— Não mexa nas coisas dele — É tudo o que diz, sem sequer parecer surpreso.

É claro que ele não estaria surpreso, afinal são amigos há anos. Certamente ele sabe dos vícios do próprio amigo, e pelo visto, não faz nada à respeito. Apenas o encobre, não consciente dos danos que isso acarretará a longo prazo.

— Isso é uma coisa séria, Dominic — argumento. — Não pode...

— Rebeca! — a voz dele soa dura e seca. — Não se meta no que não é da sua conta.

— Tudo bem — me dou por vencida, deixando o frasco de lado e lhe entregando um analgésico.

Ele coloca o comprimido em sua boca, engolindo-o em seco.

Então se vira para mim, aquele conhecido olhar malicioso voltara, como se me despisse apenas com ele. Sem que suas mãos precisem estar em meu corpo, o calor me domina, enviando algumas ondas de excitação por toda sua extensão.

Dou um passo em sua direção, ficando bem próxima de seu corpo, seus olhos agora avaliam meu corpo com um pequeno sorriso de satisfação.

— Eu poderia pensar em muitas coisas para fazer com você nesse vestidinho — sorri e levanta sua mão em minha direção. Tremo em expectiva.

Seus dedos deslizam suavemente pela curva do meu seio, prendo meu olhar ao seu, completamente hipnotizada pelo âmbar de seus olhos intensos e selvagens.

— Você se lembra que estou te devendo um favor? — sussurro, me inclinando em sua direção e deslizo minha mão por cima de sua calça.

Um som abafado e surpreso escapa de seus lábios.

— Está brincando com fogo, garotinha.

— Eu gosto... — aperto seu membro e abro um sorriso pervertido. — De me queimar.

— Então se ajoelha, porque vou foder essa sua boca atrevida — ordena, com a voz carregada de tensão.

Me ajoelho em sua frente, mantendo meus olhos fixos nos seus enquanto desfivelo lentamente o seu cinto, abaixo sua calça juntamente com sua cueca box preta, revelando sua quase ereção.

Agarro seu pau firmemente e deslizo minha língua por toda a sua extensão, começando em seguida um lento movimento de sobe e desce com minha mão, não demora muito para que ele fique completamente duro.

Tê-lo assim, tão à mercê de mim causa uma estranha sensação em meu interior, satisfeita de saber que eu lhe proporciono prazer tanto quanto ele à mim. Nesse momento, é quase como se eu o dominasse, seus olhos com um brilho malicioso de expectativa, me convencem fortemente disso.

Enquanto trabalho minha mão, volto a movimentar minha língua, girando-a em torno de sua glande.

— Porra — ele grunhe, fechando os olhos com força.

Suas mãos agarram meu cabelo, empurrando seu pau ainda mais fundo em minha boca, entrando e saindo, uma vez e muitas outras vezes seguidas, seus movimentos se tornam mais acelerados, seus olhos permanecem o tempo todo fixos aos meus enquanto gemidos entrecortados escapam de seus lábios.