(十三) O Deus Terrivel

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Termos usados:

Qi: Pode ser traduzido como "energia vital" ou "força vital". É a energia que flui por todos os seres vivos e pela natureza.

Shinzen kekkon (神前結婚): Significa "casamento perante os deuses", um ritual de casamento tradicional xintoista.

Hime (姫): Significa "princesa", e em certos contextos poderia significa ou dar autoridade a uma mulher nobre (de família real ou clã importante) e com isso tomar decisões ou assumir responsabilidades notáveis.

Dono: Pode ser considerado um título de nobreza concedido a uma mulher de extrema relevância e poder, denotando ser grandemente respeitada. Apesar de às vezes ser considerado um título masculino, pode ser assumido também por mulheres que ocupam ou representam essa posição na ausência de um homem.

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— ... E com o ricochete eu caí do telhado sobre o segundo andar — conto, diante de outras onze pessoas, tão imponentes quanto Tsuna, que sobre a luz do meio dia parecia um botão de tulipa. Uma luz esbranquiçada imperava sobre a mesa de vidros cinzentos, cada membro tomava um lugar, uma cadeira de formato e cor diferente, cada uma carregando o kanji de seu clã, de sua casa e da sua tribo. Seis membros do Céu e seis da Terra.

Eles se entreolharam e comentaram tanto que nós defendemos o Santuário (mesmo que enaltecendo que eu o findei), quanto o temor que tinham de mais um ataque nessa escala.

Como? Por quê? Eram essas as indagações na sala sobre como aquele terrível ser, supostamente um deus antigo que batalhou contra os kamis primordiais para negar a criação, tinha caído sobre o Templo do Raio no começo de uma manhã qualquer.

— Companheiros! — clamou autoritária Oba-sama. — Posso afirmar que os Pergaminhos Brancos não foram abertos em momento algum desde que os recuperamos da bolsa de Izanami-sama. Prova disso é que ainda estão aqui, da mesma forma que a recuperamos do prisioneiro — uma mocinha trazia a minha bolsa de couro e a entregou. — Proponho que, em nome e honra da Tribo do Céu, responsável pelos Pergaminhos Brancos, eles sejam abertos aqui e hoje.

Ninguém aparentemente se opõe à mesa. Tsuna abre a minha bolsa. Dentro dela há um par de pergaminhos bem enrolados com uma fita vermelha e o kanji da minha casa; "Céu".

Por que nunca os abri? Porque não sabia o que significava.

Por que nunca os abri? Porque não sabia como destravar o mecanismo de tranca da bolsa...

Hisashi ladeou comigo.

— Aproxime-se, por favor, Izanami-sama.

Ela me entregou ambos.

— Na ausência de um membro homem em sua casa, eu, Tsuna Hya, última herdeira da Casa de Makal, Dono da Tribo do Céu, declaro a sua legitimidade por atribuição da Marca da Herança, lhes concedo o título de Hime da Casa de Makal e também o direito de abrir os sagrados Pergaminhos Brancos em nome de todos os 6 clãs.

Balanço a cabeça e faço sem pestanejar, até mesmo ignorando a retórica que ela usou apenas para dizer que eu deveria fazer isso no lugar dela para tornar o ritual imparcial e me conceder um título honorífico importante.

— O Pergaminho Branco... — leio. — Fundamos este convento com o único propósito de trazer paz às casas que vidam sobre essa terra. Honrados sejam os homens, as mulheres e as crianças que estiveram presentes quando fechado fora o acordo de: não-agressão a outro clã ou familiar e a união bélica, matrimonial, tradicional, política e religiosa dos que se unem. Como não dispúnhamos de ornamentos, tomamos o que tínhamos em nossos bolsos em gesto simbólico; uma espada com uma lâmina cega, um ornamento de parede com a forma de um raio e o mapa do céu. Esses símbolos ditarão a localização da Lágrima Celestial, nossa maior benção e o motivo pelo qual escolhemos afastar as guerras de nossa terra em nome da paz. Quando este for selado, os objetos serão separados e Chikyu nos fará esquecer onde a Lágrima foi consensualmente depositada em confiança de uma única pessoa: o Guardião dos Segredos — quando termino, há apenas símbolos indecifráveis. — Depois do texto tem apenas um conjunto de símbolos.

O Ultimo Eremita do Trovão (Vencedor #TheWattys2021)Onde histórias criam vida. Descubra agora