A primeira reviravolta: Episódio 2.

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— No dia do assassinato, a testemunha estava vendendo jornais de porta em porta. Por favor, tragam o senhor Frank Sahwit à tribuna —Payne disse e eu suspirei, uma testemunha.

Realmente, dependendo do que ele falar eu serei capaz de encontrar alguma falha? Ou talvez ele seja mentiroso. Ou não, é uma roleta Russa.

Enfim um homem subiu a tribuna, suas roupas eram de um tom arroxeado escuro enquanto um sorriso travado ficava em seu rosto, o cabelo perfeitamente arrumado em sua cabeça, e uma expressão... Inquieta? Suspeito.

— Senhor Sahwit, você vende inscrições para jornais, isso está correto?

—Oh sim, jornais sim, eu vendo inscrições. — Enquanto falava ele se agitava de um lado a outro, mesmo que pouco. Não sou nenhum especialista em linguagem corporal, mas.

— Senhor Sahwit, pode prosseguir para seu testemunho. Por favor diga a corte, o que viu no dia do assassinato.

— Eu estava indo de porta em porta, vendendo as inscrições quando vi um homem fugindo de um apartamento. Eu pensei "Ele deve estar com pressa porque deixou a porta meio aberta", pensando que era estranho olhei dentro do apartamento. E aí vi ela lá, uma mulher, sem se mover, morta. Morrendo de medo, não pude entrar lá, pensei em ligar para a polícia imediatamente. Mas o telefone no apartamento dela não estava funcionando. . .Fui para um parque próximo e liguei de uma cabine telefônica. Lembro da hora exata! Eram: 13:00 da tarde. E o cara que eu vi correndo, era o acusado logo ali.

Mário, por que você não contou a verdade?! Calma, não posso começar a duvidar dele assim, ele nunca faria isso, Mário não consegue nem mesmo pisar numa formiga sem ficar se sentindo mal.

— Por que o telefone no apartamento da vítima não estava funcionando? — O juiz perguntou, foi quando Payne retirou uma copia de um papel de sua pasta.

— Meritíssimo, no horário do assassinato, teve uma queda de energia na construção.

— Entendo, Wright, pode começar sua inquirição.

— É isso Phoenix, essa é a hora da verdade, você sabe que precisa examinar com cuidado o testemunho e as evidências, ache uma contradição e exponha. . .Mas isso você já sabe, afinal. . .Me observou por tanto tempo. — Mia Fey me disse com um sorriso orgulhoso.

Eu respirei fundo, descendo e encarando a testemunha de frente, deve ter algo. . .Algo que não está certo, eu tenho esse sentimento, que ele esconde algo. Foi quando me lembrei. . .Da hora.

Cindy morreu entre as 16-17:00 horas da tarde, e o apagão. . .Foi de meio dia até as seis horas..

— Protesto! Você encontrou o corpo as 13:00 certo? Tem certeza?

— Oh sim, era uma da tarde.

Eu bati contra a mesa de madeira, como podia ter deixado isso passar?

— Francamente, acho difícil de acreditar. Seu testemunho contradiz o relatório da autópsia. — Revelei erguendo a própria copia que carregava comigo, e lá estava. — Não tinha nenhum corpo para ser encontrado as uma da tarde! Como você explica essa diferença de três horas?

E lá estava, uma expressão nova, ainda mantinha sua inquietação, mas agora o que era mínimo estava visivelmente presente. Podia jurar que ele até mesmo estava suando um pouco, boa Wright!

— !!!Oh isso, Era. . .Um. . .

— Protesto! Isso é trivial! A testemunha apenas se esqueceu do tempo! — Payne tentou dizer para remediar e salvar sua testemunha, mas o martelo bateu.

Turnabout DestiniesOnde histórias criam vida. Descubra agora