a reviravolta do samurai. 6

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Outubro 16.
Wright & Co Escritório de advocacia.

Que dia... de volta ao escritório, descansei o meu rosto nas mãos enquanto revia todos os acontecimentos de hoje, mas não importava porque toda a vez que eu fechava os olhos... ouvia ele dizer aquela maldita frase, a sua voz ressoando, eu estava cansado graças ao... pesadelo.

— Oe Nick! Não é hora para relaxar... pensa que o LF tem chance? — ouvi a Voz de Maya enquanto ela se apoiava na mesa para perguntar. — Você tem estado estranho desde de manhã! Conta-me o que aconteceu, como o senhor disse... divide esse fardo comigo Nick.

— Eu... Er... tive... um pesadelo muito estranho, e depois uma conversa breve com o Edgeworth e eu percebi que ele me odeia. Para ajudarmos o nosso cliente dependemos das pessoas que ficamos a saber hoje... bem a produtora e o diretor. — Contei erguendo o rosto e observando aqueles olhos castanhos, ela tombou o rosto pro lado.

— Vocês conversaram? Foi só isso oque aconteceu? E que pesadelo? Ah! quer saber então oque estamos esperando?! Eu consegui uma almofada! Vamos aos estúdios! Conversamos sobre esse pesadelo mais tarde!

Eu espero que ela esqueça.

18 de outubro, 14:16 da tarde.
Estúdios Global.
Entrada principal.

— Parece que não tem ninguém aqui Nick... — Maya disse descendo da garupa da bicicleta enquanto arrumava a almofada que tinha prendido ali, ela caminhou olhando ao redor enquanto eu prendia meu precioso meio de transporte.

— Agora, eles têm a Ranzina em custódia. E eu acredito que eles não têm ninguém para substituir ela aqui, por enquanto..., mas ainda temos policiais indo e vindo na investigação. — Assim que terminei de fechar o cadeado, e guardar a chave no meu bolso. Olhei Maya que tinha seus olhos brilhantes observando a cabine de segurança.

— Olha! Tem uma caixa de donnuts na sala dela. — Maya disse indo até lá e voltando com a caixa, eu a encarei em silêncio enquanto ela me olhava com um sorriso, suas sobrancelhas subindo e descendo enquanto ela se inclinava até mim.

— Como você pode simplesmente pegar isso... e não me oferecer?! Passa esse aqui. — Eu sei, devia ser o adulto responsável. Eu peguei um e ouvi Maya rir enquanto ela colocava a caixa no lugar, eu sentei rapidamente para aproveitar o doce... muito bom, talvez isso fosse minha fome por não ter comido meu almoço completamente.

— Hmmmmm, vamos explorar! — Maya disse limpando a boca que estava ainda com açúcar. Eu fiz o mesmo me levantando para irmos até à área dos funcionários.

Estúdios Global.
Área dos funcionários.

— Nick... é a assistente! Como eu tô?! Tô, bonita?! — Maya disse enquanto eu observava a pobre garota arrumar seu quimono que mais parecia uma fantasia, se bem que ela usava um shorts, moderno por baixo, eu dei uma olhada ao redor e joguei uma parte de seus cabelos para esquerda.

— Um momento. — ergui seu rosto e usei seu lacinho para prender seu cabelo de lado. — Agora você vai ir até lá, e vai agir como se você nem se importasse que ela está lá, seja casual, seja legal... e não grite, nem fale nada que vai fazer ela te olhar estranho. Só... finge ser o promotor Edgeworth.

O rosto de Maya avermelhou me encarando enquanto ela negava, a expressão envergonhada e desesperada enquanto a assistente nos notava aqui. Ela sorriu caminhando lentamente, Maya instantemente se virou na minha direção hiperventilando.

— Não consigo. Não consigo!

— Hey, vocês são os advogados do LF né? — Tarde demais, a garota já estava ali ao nosso lado, eu encarei dando um, joia. Maya que entendeu o recado cruzando os braços e enrolando um pouco dos cabelos negros no indicador, claro que sua mão estava trêmula.

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