20 de outubro, 10:00 da manhã.
Tribunal local.
Sala de audiência n°4.O som do malhete soou fazendo todos prestarem atenção. Do meu lado, Maya e eu estávamos confiantes após o conflito com Vásquez. Do outro lado, Edgeworth mantinha sua pose calma e orgulhosa, mas... Sua mão tinha uma pequena bandagem... espero que ele esteja bem. Queimaduras são ruins, ainda mais para alguém que vive batendo a mão esquerda na mesa.
— O tribunal está em seção pela última vez pelo julgamento de Liam Ferraz pelo assassinato de Jack Hammer. — O juiz disse passando o olhar sério pela assembleia.
— A acusação está pronta meritíssimo. — Edgeworth começou e ele iria bater com sua mão na bancada, até a recolher antes de se machucar ainda mais.
— A defesa também está pronta meritíssimo. — Comentei confiante enquanto tentava não coçar o curativo no meu pescoço.
— O julgamento de hoje será o último, por isso aguardo que ambos a defesa e a acusação apresente evidências decisivas. Senhor Edgeworth, sua declaração inicial.
Edgeworth ergueu um papel, o sustentando entre seus dedos ele disse calmo.
— Ontem, a defesa nos apresentou uma nova teoria. Ele clama que a cena do crime foi o estúdio dois. Hoje, tomei a liberdade de chamar as pessoas presentes no estúdio para testemunhar. Através de seus testemunhos têm a certeza que a verdade será descoberta.
Edgeworth parece estar em seu limite hoje, como se não tivesse conseguido dormir ou tivesse revirado a noite com esse caso.
— Muito bem, senhor Edgeworth você pode chamar sua primeira testemunha.
— A acusação chama Ingrid Vásquez para a tribuna. Ela é a produtora que Estava presente no estúdio dois no dia do crime. — Ele disse suspirando. E eu soube, é agora ou nunca.
Momentos depois, lá estava ela, acompanhada com os guardas, tomou seu lugar a tribuna com seu clássico cigarro e sua posição elegante e silenciosa, apoiando sua mão sobre a cintura.
— A testemunha pode declarar seu nome e ocupação?
— ... Ingrid Vásquez. Sou a produtora. — Ela disse seca, Edgeworth manteve a calma e prosseguiu dizendo:
— No dia do assassinato você estava presente no estúdio dois. Correto?
— Como todos sabem, sim. Por favor, vá direto ao assunto... odeio perder meu tempo com conversas desnecessárias. — Ela disse girando o cigarro entre os dedos e voltando a tragar.
— Pois então vamos ouvir seu testemunho, senhorita Vásquez. E cigarros não são autorizados dentro do tribunal... — O juiz disse, afinal julgo que até a personalidade dela o assustou um pouco.
— O cavalheiro do terno vermelho conseguiu uma autorização. Eu entrei no "trailer", oh, um pouco antes do meio-dia. A reunião começou ao meio-dia em ponto, e acabou às quatro horas da tarde. Teríamos uma encenação depois da mesma, então seguimos ao estúdio um. Eu estava fatigada, então pedi para que Saulo me levasse. Às duas e meia, tivemos um intervalo de quinze minutos... Saulo e eu comemos costelinhas na frente do "trailer". Encontramos o corpo de Hammer depois, quando fomos ao estúdio um. Isso é tudo. — Vásquez disse e tragou novamente seu cigarro, liberando a fumaça no ar logo depois.
— Hm... eu tenho uma pergunta sobre uma parte do seu testemunho, você estava "fadigada" por isso pediu para Saulo "leva-la"? — O senhor careca disse enquanto enrolava uma parte de sua barba para pensar sobre aquela pergunta.
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Turnabout Destinies
Misterio / Suspenso𝑻𝑼𝑹𝑵𝑨𝑩𝑶𝑼𝑻 𝑫𝑬𝑺𝑻𝑰𝑵𝑰𝑬𝑺- 𝑨 𝑺𝒂𝒈𝒂 𝑷𝒉𝒐𝒆𝒏𝒊𝒙 𝑾𝒓𝒊𝒈𝒕𝒉 | ❞ Ele era um reflexo do garoto que um dia eu conheci, seus olhos cinzentos e o pequeno sorriso sarcástico eram apenas uma sombra. . .A distância era como um abismo. Que...