Reviravolta das despedidas. 14.

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27 de dezembro.
parque do lago cabaça.
entrada.

— Sério, acredito que você ser o burro da relação só contribui com o relacionamento de vocês dois. — Maya ia dizendo enquanto eu diminuía a velocidade da bicicleta para estacionar. Apertei minhas mãos contra o freio e apoiei meus pés para equilibrar.

— Maya, essa vai ser a quinta vez que vou te dizer... eu não. Escuta. — Desci da bicicleta a vendo arrumar a almofada. Passei a corrente pela roda e tranquei o cadeado. — Amar não vale o sofrimento, eu fisicamente não consigo entrar em um relacionamento maya.

— Quem você pensa que está enganando Nick? Tentando esconder isso, eu consigo ver atrás vez de você. Aja como um adulto! Sei como você está sentindo, e em quem você está pensando. — Maya disse cutucando meu abdômen algumas vezes enquanto eu suspirava em negação.

— Sem chance, nem vem. — Eu engoli em seco imaginando o quão patético eu era por aquilo estar acontecendo comigo? Eu... sentindo algo pelo Miles... Hah!

— Você conversa com ele pelo olhar, e suspira quando está perto dele. Para que negar? Esta claro que os rivais se apaixonaram!

— Caramba! Isso é tão clichê, e você quer que eu diga que isso é paixão? Me poupe. — Eu disse a empurrando levemente enquanto estávamos caminhando para a entrada. — Você não entende! Tenho medo, porra!

Falei enquanto caminhávamos, passamos em frente a uma florista e eu observei aquela barraquinha, Maya pegou uma das flores e ofereceu na minha direção. Bati contra a flor jogando ela pro chão, foi um reflexo e isso a fez se afastar. Ergui minha mão observando a ferida na palma, Maya sussurrou:

— Você... quer falar sobre isso? Sei que não tem nada a ver com o caso mas...

— Eu fisicamente não consigo, lembrar dela... me faz passar mal, sinto muito.

— Hey chapa! Vai comprar flores para quem? — Gaspar surgiu ali do meu lado e eu senti minha alma sair do meu corpo por alguns segundos. — O senhor Edgeworth gosta de crisântemos.

— Q-Quê?! Eu não quero saber dessa informação Gaspar! — Eu me atrapalhei deixando o assunto desaparecer, caralho até mesmo ele acredita que tenho algo pelo Edgeworth. — Porque eu compraria flores para ele?

— P-porque, droga você não... — Ele olhou na direção da maya e ela negou violentamente com a cabeça. — Er... Hoje passou muito perto né?! — Mudando de assunto, detetive esperto. — Fiquei tão aflito que praticamente rasguei uma parte da minha gravata, olha. — Ele disse erguendo para mostrar o tecido separado.

— Desculpa por isso então...

— Sem problemas, cara! Graças a você, sabemos quem fez isso, e olha! Te faço uma promessa! Terei aquele senhor em minha custódia até amanhã! Não importa oque. Esse é meu dever como detetive e policial. E agora estou de saída!

Ele disse e saiu determinado, eu me virei para maya que tinha um pequeno sorriso no rosto.

— Ele está bem animado hoje.

— Oh! Uma última coisa. — Gaspar apareceu atrás de mim e novamente gritei com o susto, ele gargalhou. — Esta, proibido ir para a área da floresta hoje. Alguém estava acampando lá... e o lugar proíbe isso, o guarda-florestal do parque descobriu e ficou bem bravo! Ninguém pode ir lá por um tempo. Tanto faz! Vemos amanhã!

E lá se foi ele, bom devemos seguir o conselho dele e ficar longe de lá... suponho que dar uma olhada na cabana do senhor seja fundamental para essa investigação...

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