Primeiramente meus agradecimentos, atingir mil visualizações foi uma conquista enorme para mim, eu me senti tão bem como se realmente estivesse fazendo a diferença, se você leu até aqui saiba que do fundo do meu coração eu te agradeço. Seja de algum grupo de leitura ou realmente alguém que caiu de paraquedas eu amo você é tudo oque você representa, você é incrível, e muito paciente! E agora... um especial para essa ocasião... aos olhos, de Miles Edgeworth.
!!atenção, esse capítulo contém
menções a depressão, auto-mutilação, pensamentos suicidas. Se você tem problema com tais assuntos eu recomendo que pule tal capítulo. O narrador será o mesmo e prosseguirá contando o ponto de vista dele pela reviravolta das irmãs e do samurai. Obrigada pela atenção, Tenham uma boa leitura....................................................................
Eu me lembro de quando a apatia começou, era uma daquelas noites frias na mansão Von Karma. Era tarde, nem sequer me lembro do horário, mas me lembro de como caminhei com cuidado pelo corredor tocando com as pontas dos pés sobre o tapete, me arrastando em silêncio até a sala onde a lareira ainda estava acessa graças ao frio alemão. Apertei o cobertor ao redor de meus ombros enquanto me ajoelhava ali, era apenas uma criança.
Um Von Karma não mostra emoções, elas são uma barreira para a vitória. Uma mancha em um vidro perfeito, então as silenciar era uma obrigação. Emoções são desnecessárias, uma maneira de mostrar sua inferioridade a seus inimigos que irão te destruir no primeiro momento que você deixar sua fraqueza a mostra. E encarando as chamas crepitando... eu só conseguia ver minha expressão no final com a mais pura seriedade.
Abraçando meu corpo na tentativa de imitar um apresso humano, emulando um carinho que eu não merecia. As lágrimas desceram dolorosamente enquanto a culpa subia pelas minhas costas como as correntes de um prisioneiro, e eu jamais enfrentaria a justiça. E não era justo, fugindo de meus crimes mesmo naquela idade eu já entendia... Meu pequeno paraíso ruiu no momento que eu deixei aquele garoto deslizar para longe de meus braços naquela noite chuvosa.
E eu sabia. A porta estava levemente aberta, uma segunda respiração além da minha. Franziska me observava na escuridão mesmo que eu não a estivesse vendo, ela aparecia toda a noite para se certificar de que eu estivesse ali. Ela não diria uma palavra de conforto, sequer tocaria tentando me passar o carinho familiar que realizaria um concerto. Um Von Karma não pode ser visto chorando..., portanto ela apenas fechava a porta me deixando sozinho no escuro.
Naquele momento, aqueles sentimentos foram enterrados profundamente enquanto eu assumia a máscara vazia da arrogância. Construído um caminho com sangue e suor, lágrimas de famílias inocentes e testemunhos. Uma coroa que seria passada para mim, a razão por trás dos meus atos era questionada através das mentiras dos monstros ao meu redor.
E no final eu voltava para um andar vazio no hotel onde estava morando. Como meu coração, escuro e danificado, erros que eu jamais poderia consertar, eu tirava meus sapatos com cuidado, os guardava no canto e retirava a gravata em conjunto com meu paletó e colete. Eu caminhava até minha cama, deitava encarando o teto... deixando as lágrimas de um condenado a uma punição eterna descerem até o colchão, a dor em meus músculos era quente como se gradualmente meus músculos se rasgando ou a impressão do meu psicológico.
Eu não devia ter motivos para chorar no escuro vazio, eu agarro meus cabelos os puxando e causando a leve e dolorosa sensação, me virando e afundando meu rosto no travesseiro, a solidão me fazia a companhia.
O olhar daquela mulher quando seu marido foi levado, ficou gravado em meu peito enquanto ela gritava contra os guardas tentando avançar contra mim. As duas crianças, com lágrimas nos olhos apenas continuaram com a sinfonia do desespero materno contribuindo com seu choro e soluçar.
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Turnabout Destinies
Mystery / Thriller𝑻𝑼𝑹𝑵𝑨𝑩𝑶𝑼𝑻 𝑫𝑬𝑺𝑻𝑰𝑵𝑰𝑬𝑺- 𝑨 𝑺𝒂𝒈𝒂 𝑷𝒉𝒐𝒆𝒏𝒊𝒙 𝑾𝒓𝒊𝒈𝒕𝒉 | ❞ Ele era um reflexo do garoto que um dia eu conheci, seus olhos cinzentos e o pequeno sorriso sarcástico eram apenas uma sombra. . .A distância era como um abismo. Que...