Turnabout Destinies

A reviravolta do samurai. 11.

Atenção: esse capítulo contém uma imagem que pode ser perturbadora sobre a morte de um personagem. Caso não queira a ver empalação desative os dados ou wifi para não ver... não é nada demais... mas é sempre bom avisar. Tenham uma boa leitura.

Estúdios Global.
Portão principal.

— Vocês ainda estão xeretando por aí? Se gostam tanto desse lugar porque não assumir o meu posto? — Wendy disse, ela não parecia muito bem, porém tinha se acalmado, oque dava a perfeita oportunidade de procurar saber sobre o acidente.

— Todos estão fazendo o impossível para esquecer do Hammer... Ele quem ergueu esse lugar...

— Eu queria... te perguntar sobre cinco anos atrás. — Comentei me aproximando com cautela, respirando fundo e aguardando. Ela arregalou os olhos, e lá estava de volta à expressão de fúria de uma senhora de idade, ela começou a ofegar e me encarar.

— Quem?! Quem te contou?!

— N-nós ouvimos, foi durante uma filmagem com o Hammers. Ele matou alguém, não foi? — Maya disse rápido para tirar qualquer suspeita de Penny, julgo que ela aprendeu com a última vez.

— P-pirralhos! Desenterrando o passado assim! Acreditam que é divertido?! — Ranzina se aproximou de mim, apesar de eu precisar abaixar meu olhar para observar seu surto eu ergui as mãos em minha defesa.

— N-não! Tô fazendo o possível para proteger o senhor Ferraz!

— É você clama que Jackie roubou a fantasia! Quer que eu acredite nesse lixo?! Ou você tem provas?!

— Sinto muito senhora Ranzina mas... eu tenho provas. — Eu mostrei o pequeno saquinho que fora devolvido mais cedo por Gaspar.

— Um frasco vazio? Oque é que isso devia provar?

— É um frasco de remédio controlado. Com as digitais de Hammer nele.

— O-oque e que isso prova?! — Ainda em negação não é... — Tenho certeza que o Jackie tinha insônia e o estresse do trabalho! Onde tá sua prova de que ele drogou alguém?!

— Isso. — Maya ergueu o celular com a foto do prato de Ferraz com a coloração rosada, ela fez questão de explicar tal processo.

— !!!!! — A expressão de raiva de Wendy continuou por alguns momentos, até murchar e ela suspirar um pouco desapontada, ela respirou fundo. — Entendi. Pobre, pobre Hammer. Cometeu um erro, descanse em paz.

— Senhora Wendy...? — Maya perguntou enquanto guardava o celular no bolso.

— Vocês venceram, eu falo. Eu estou cansada, entendem? De esconder tudo isso. Há cinco anos aconteceu um acidente... um acidente fatal. Oque foi pior é que um "paparazzi" tirou uma foto, ela causou um tumulto. E adivinha quem tornou tudo "melhor"? Vásquez. Ela tem contatos na máfia... ela silenciou o "paparazzi". E foi o começo, depois disso ela foi crescendo dentro do estúdio... — Wendy disse caminhando até a sala para procurar algo, o clima de repente ficou denso, o ar ao meu redor completamente pesado... máfia?

— Entendo... — Maya disse cobrindo a boca, como aquela mulher era cruel.

A senhora voltou momentos depois com um papel em mãos enquanto suspirava cansada.