A Reviravolta das despedidas. 2

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25 de dezembro.
Parque, cabaça.
Entrada.

Maya seguia rapidamente atrás de mim, eu já respirara fundo, agora poderia ver com mais clareza. oque tinha de errado comigo hoje?

— Então foi aqui que aconteceu? — Ouvi Maya dizer enquanto ela examinava a placa da entrada do parque, ela me olhou determinada com um sorriso Alegre. — Nick... acredito que entendi o porque você está tão nervoso, sinto muito mesmo, eu falo as coisas sem pensar.

— Bem o lago fica bem no meio do parque. E... eu que sou cabeça quente Maya, tenho problemas com as minhas emoções desde... pequeno. Eu que peço desculpas por ter te assustado, não foi justo contigo. — Minha voz saiu preocupada e ela sorriu entendendo o meu lado.

— Eu consigo ver alguns policiais andando por aqui. — Apontando, a médium gesticulou enquanto alguns policiais caminhavam abordando as pessoas que estavam no parque. Alguns fazia anotações, outros após não receber nada útil passavam para o próximo e assim continuavam.

— Estão questionando as pessoas.

— Mas sabe de quem estou sentindo falta? — Maya bateu levemente seu cotovelo em mim. — O Gaspar meu, chapa! Ah ele tá ali! GASPAR! — Maya gritou enquanto acenava e pulava, o detetive nos encarou, gradualmente ela foi se acalmando quando percebeu a seriedade na expressão do detetive.

— Bem, Já tem o bastante de nós por aqui. Me diga que encontraram algo. — Ele estava ocupado falando com um dos policiais, comparando Gaspar de agora com minha primeira impressão dele, ele parece mais uma autoridade, uma postura que era tão difícil ver naquele policial brincalhão.

— B-bem não achamos nada senhor. — O policial disse enquanto batia continência, comparado ao detetive, aquele oficial era pequeno.

— O julgamento é amanhã! Precisamos de pistas e evidências para ontem! — Gaspar vociferou, e eu vi quando o rapaz do uniforme azul se encolheu tentando conter seus tremores. Apenas a postura agressiva de Gaspar era suficiente para intimidar qualquer um.

— M-mas senhor... não temos nenhuma pista, foi por isso que prendemos aquele advogado... Senhor Edgeworth. Esta, claro, ele só pode ter sido o único a-

— tenta falar isso de novo para você não ver oque vou fazer! Vou jogar você no lago! Quer dizer... Er... só sai da minha frente chapa. — Ele gradualmente se acalmou, o outro policial praticamente teve que se segurar para não correr.

— O detetive Gaspar está meio assustador hoje...

— Novatos, Peh. — Foi aí que ele me viu do lado da Maya, ele me olhou com raiva e começou a vir como uma locomotiva na minha direção. Oque foi que fiz para irritar tanta gente hoje?

— Ah! Quer dizer. Oi! Detetive Gaspar, tá tendo um bom dia? — Eu disse tentando me recuperar do susto, foi quando ele segurou as lapelas do meu terno e eu senti que a minha vida ia acabar ali.

— Oque é que você tá fazendo aqui? Investigando! — Amassando meu terno, a força do detetive me sacudiu enquanto eu tentava segurar suas mãos na minha roupa.

— HUH? Bem... Sim! Agora me solta!

— Estou aqui para te ajudar! Pergunta qualquer coisa! Manda bala! — ele disse e a força nas mãos me fez questionar se ele não teria rasgado meu terno, Maya deu um jeito de me tirar do aperto de Gaspar que estava determinado, oque aconteceu com a raiva de momentos atrás?

— Na verdade... o senhor Edgeworth ainda não pediu pro Nick defender ele... -Maya começou alcançando o braço de Gaspar com preocupação.

— HUH?!? COMO ASSIM? Eu tinha certeza que... ah! Então você quer dizer... porra. — Gaspar parecia ansioso, como se não entendesse que ele tinha nos recusados.

Turnabout DestiniesOnde histórias criam vida. Descubra agora