𝑻𝑼𝑹𝑵𝑨𝑩𝑶𝑼𝑻 𝑫𝑬𝑺𝑻𝑰𝑵𝑰𝑬𝑺- 𝑨 𝑺𝒂𝒈𝒂 𝑷𝒉𝒐𝒆𝒏𝒊𝒙 𝑾𝒓𝒊𝒈𝒕𝒉 | ❞ Ele era um reflexo do garoto que um dia eu conheci, seus olhos cinzentos e o pequeno sorriso sarcástico eram apenas uma sombra. . .A distância era como um abismo. Que...
7 de Setembro , 10:00 da manhã. Tribunal local. Sala de audiência n°2.
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E lá estava novamente, aquela sala, a minha bancada na extremidade esquerda, a tribuna focada na direção do juiz, o júri estava como sempre cheio de rostos desconhecidos. O juiz era o mesmo do último caso, um simpático senhor... e maya estava na cadeira do réu. Mas dessa vez... não era Payne.
Trajando um terno avermelhado o rapaz na área de acusação tinha um ar de elegância e seriedade, era fácil notar que ele iria me apagar com sua presença. Seus traços eram aquilo que atraiam a atenção de qualquer mulher, cabelo cinzento e arrumado perfeitamente, olhos cinzentos e concentrados. Aquele tipo de homem que você não tem qualquer motivo para julgar pela aparência.
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Ele encarava o juiz que aguardava o início do julgamento, foi quando seu olhar se desviou pra mim, merda fui pego encarando! Ele me olhava como se fosse melhor do que eu. Me fazendo sentir desconfortável, ele se lembrava de mim? A coloração cinzenta e a expressão calma desapareceram por um momento.
— Você não devia estar aqui Phoenix Wright... — Ele disse num baixo tom, surpreso pela minha presença aqui.
— Está em seção para o julgamento de Maya fey pelo assassinato de Mia Fey...
— A acusação está pronta meritíssimo. — Ele disse se curvando como se fosse um príncipe mas era um possível ato de deboche quanto a minha presença ali, oque ele tem de charmoso tem de arrogância... não que eu ache ele charmoso.
— A defesa está pronta meritíssimo.
Eu consegui, esse foi o motivo de eu ter me tornado um advogado em primeiro lugar. Miles Edgeworth... Eu não posso mostrar nenhum sinal de fraqueza, se não... sinto que ele vai me atacar num instante.
— Senhor Edgeworth, por favor dê sua declaração inicial.
— Obrigado meritíssimo, a acusada, Maya fey estava presente na cena do crime. E a acusação tem evidências de que ela foi a autora do crime. — Caramba! Ele fala com tanta credibilidade. Melhor não deixar essa atitude de príncipe tirar meu foco do que é importante. — E também possuímos uma testemunha que confirma as suspeitas. A acusação não vê razão para duvidar dos fatos meritíssimo. Isso é tudo.
