Capítulo 39

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Acordo um pouco sonolenta, mas levanto desejando muito um banho. Visto o roupão e vou em direção ao banheiro. Encosto a porta assim que entro, para não acordar, Mark que dorme tranquilamente na cama.

A água escorre por meu corpo e tudo volta em um flashback. A minha briga com, April e Karen, franzo a testa me envergonhando de tudo. É tão dificil, fingir que você não está desmoronando, quando todas as suas paredes estão corroendo por dentro. A conversa com meu pai... Seus olhos verdes aparecem em minha mente, abro os olhos rapidamente assustada. Sinto as lágrimas quentes rolarem quentes por minha bochecha e quando me conta, estou soluçando no banheiro. Limpo as lágrimas que insistem em rolar por meu rosto.

-- Emma? -- Mark, entra no chuveiro e pega meu rosto entre suas mãos.

-- Estou bem...-- digo baixinho, tentando foca-lo.

-- Não, está. Você está chorando, minha linda. -- Ele fala preocupado e pega minha mão.

-- Não sei porque estou tão mal.... achei que ele não me afetasse tanto...

Digo entre soluços e Mark parece assustado.

-- É o seu pai. -- Mark diz delicadamente.

-- Ele me abandonou. -- digo chorosa. -- Como vou poder perdoar um pessoa, assim?

Mark me pega pela cintura e me abraça, colando meu corpo ao seu. Fecho os olhos deixando a água fazer o seu trabalho. Limpar. Seus braços me cobrem inteira.

-- O que vai fazer? -- pergunto confusa, assim que o vejo saindo.

Ele pega uma esponja e trás consigo, passando por minhas costas devagar.

-- Vira. -- Ele diz. Me virando. Seus dedos encostam na minha barriga. Mark cutuca com o indicador, surpreso.-- Esta grande.

-- Ela está crescendo muito rápido. Em breve vai estar aqui.

-- Sabe o que eu quero?

-- Não. O que?

-- Me casar com você. -- ele sorrir. -- Quando essa confusão passar, quero providenciar logo.

-- Não pensa em casar, depois da Ramona? -- pergunto. Levanto o cabelo e ele passa a esponja por minha clavícula.

-- Vai ficar difícil, pensarmos na lua de mel.

-- Tem razão. -- ergo a sobrancelha, não querendo lembra-lo, que daqui uns meses, não será possível fazer...

-- Sei que está pensando. -- Ele me interrompe. -- Não penso apenas na questão do sexo. Mas em você.

-- Como assim?

-- Curtir, apenas você. Termos um momento nosso. Depois isso não será possível por um tempinho.

Não contenho o sorriso e o beijo rapidamente.

-- Bobo. Prometo a você, que quando o bebê nascer. Não esquecerei de te dar atenção.

Mark abre um um sorriso largo e vejo suas covinhas. Ele me beija.

-- Tenho sorte, de ter você. -- Ele sussurra com a boca colada na minha.
O abraço rápido e ele desliga o chuveiro.

-- Vamos antes de acabarmos com a água da cidade. -- Ele continua.

Concordo em silêncio, sentindo -me melhor. Mark é como uma luz em um túnel escuro, me dando esperança de achar a saída e logo depois no final me deparar com uma incrível paisagem.

Sento na cama devagar e massegio minha testa lentamente.

-- Esta muito cansada? -- ele pergunta curioso.

GRÁVIDA DO MEU AMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora