Capítulo 30

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Mark está ajoelhado na minha frente. E acabou de pedir a minha mão. A emoção é tanta que estou petrificada. Ele me olha ansioso. Eu estou ansiosa. Se me perguntassem se eu imaginaria estar vivendo tudo o que passei durante todos esses meses. Minha resposta concerteza seria não. Mas depois de tudo. Eu estou feliz. Eu não poderia mudar nada. Eu aprendi muito. Suspiro.

--Emma? -- Mark pergunta medroso.

--Sim. Sim -- repito. Meus olhos ardem. Ele se levanta e coloca o anel em meu dedo. Me beija inesperadamente. Nossas bocas se encaixam perfeitamente. Ele puxa meu corpo contra o seu. E a paisagem ao nosso redor não existe mais. Apenas Mark e eu. Sua mão acariciando meu rosto e meu cabelo. Quando estamos juntos me sinto completa.
Terminamos o beijo sem fôlego.

--Para uma grávida que não pratica á um tempo. Você está muito saidinha.

Ele comenta recuperando o fôlego. Suspiramos fundo.

--Tenho muito hormônios. Eles me deixam muito excitada. --  sorrio cínica.

Ele morde o lábio. O que desperta o meu corpo. Me sento no pequeno tronco para esquecer os pensamentos pervertidos.

--Quero me casar o mais rápido com você.

Levanto as sobrabcelhas.

-- Tem alguma data em mente?

--Na verdade quero para o mês que vem.

A minha boca se abri instantaneamente em surpresa. Estava tão perto. E teriamos que decidir tanta coisa.

--Mais já?

Ele se senta ao meu lado e brinca com a alça do meu vestido.

-- Porque esperarmos?

Ele só  poderia estar brincando comigo. Não teria outra explicação.

--Não. Eu quero. Mas quero esperar o bebê nascer. Para curtir a lua de mel decentemente.

Ele morde os lábios safadamente. Mark me olhou assim tantas vezes.

--Emma. Você pode curtir a lua de mel assim também.

Levanto o olhar para encara-lo. Ele sorrir. E se inclina sobre meu ombro. Abaixa a alça da vestido e beija meus ombros. Minha pele se arrepia com sua boca quente. Ele começa a distribuir beijos por toda a extensão da clavícula. Estou ofegante. Meu deus. Depois de tanto tempo, sem ele me tocar dessa maneira.  Mark tem que parar. Mas não quero que ele pare. Nunca. Quero ele. Sempre quis. Seus dedos seguram os meus braços acariciando-os. Mark desce mais a alça me deixando com os seios expostos. Ele sorrir maliciosamente, beija meus lábios com verosiadade e penso se ele gostaria de transar comigo aqui mesmo. Mark beija o meu pescoço e desce. Acaricio suas costas por baixo da camisa e seus músculos estão tensos. Simplesmente não acredito no que estamos fazendo. Ele começa a beijar meus seios me fazendo me arrepiar inteira. Por mais diferente que seja para mim, não imaginava que poderia sentir isso na gestação. Estou tão excitada . Ele o suga, e brinca com o bico em sua boca. Gemo. Eu quero mais dele. Suas mãos percorrem pela minha coxa e ele desliza as mãos...
O celular dele começa a tocar. Escuto ele resmunga mas com relutância atende. Ainda estou ofegante, minha respiração está tão irregular e amaldiçoou o celular por pegar aqui. Suspiro fundo e começo a me ajeitar.

-- Sua mãe. -- suspira. Ele está com raiva. O que acho engraçado. Ele estende o telefone para mim.

--Mãe? -- pergunto com o celular na orelha .

--Emma. -- grita ansiosa. -- Eu te liguei várias vezes hoje.

--Esquece o telefone em casa.

Ela sorrir.

GRÁVIDA DO MEU AMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora