Capítulo 33

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A minha primeira reação é pular naquela piscina e tirar Emma. Sinto todo meu corpo tremer e meu coração aperta em pega -la daquela forma. Seu rosto coberto de hematomas e seu lábio inferior cortado. O sangue brotou com tanta intensidade na água da piscina que presumo que ela quebrou  a cabeça.

Seu corpo está gelado e imóvel em meus braços, coloco ela no carro com meus olhos ardendo em lágrimas e suplicando a tudo que deixe ela comigo. Minha camisa está avermelhada, os seguranças vasculham a casa e a polícia foi atrás de Henry.  Saio da minha casa em alta velocidade, verificando o banco de trás sempre que posso na esperança que Emma acorde. Por favor, Deus. Eu não posso perde -la, junto a minha filha. Aperto o volta te com força e meus dedos ficam vermelhos, sinto tanta raiva dentro de mim que posso matar o meu pai. Matei o seu comprasa na mais pura raiva, mas ele a jogou naquela piscina que não estava suficientemente cheia. Nos desvios rapidos e não respeito os sinais, meu braço treme e minhas pernas estão bambas o suficiente para me enlouquecer, meu celular toca me desvencilhiando de tudo.

-- Mark...? -- minha mãe fala desesperada. -- Filho... Eu soube...

As palavras se perdem na minha boca e o choro é mais fácil nesse momento. Não consigo falar uma palavra.

--Estou indo para o hospital. Avise a mãe de Emma. --Sussurro

Marta vai ficar histérica quando soubere e a culpa é toda minha. O meu pai é muito filho da puta, se encontra-lo....

Paro e desço do carro, pego Emma no colo e entro no hospital desesperado aos berros.

-- Me ajudem! -- grito. Enfermeiros aos nos avaliarem, correm em nossa direção assustados. Um deles pega, Emma do meu braço com agilidade e a coloca na maca. Uma senhora alta e de cabelos curtos, levanta a palpebra de Emma e avalia com um tubinho de luz.

-- Está perdendo muito sangue. -- A médico diz, aos demais. --  Estamos perdendo ela. Vamos estabiliaza-la. Agora.

Toda equipe se prepara e logo, Emma é colocada no oxigênio, e a levam.

--Em? -- grito por ela. Tento chegar até ela mas uma enfermeira me detêm. Meus olhos ardem e tento ultrapassar as portas mas a enfermeira continua irredutível.

-- Emma... -- seu nome se perde na minha  boca e minha cabeça gira.

-- Ela vai ficar bem senhor vai dar tudo certo. -- a enfermeira tenta me tranquilizar.

-- Ela está está grávida. -- choramingo baixinho, passando a mão por meu rosto frustrado.  A enfermeira acaricia minhas costas.

-- Eles vão ficar bem. O senhor vai ter que esperar aqui. -- Ela afirma. -- O senhor quer alguma coisa?

-- Quero a minha mulher. -- sussurro. Esturro a parede e limpo o rosto.

A enfermeira sai e vai para onde levaram, Emma. Se tivesse ouvido Emma, não estaríamos nessa situação, deixei Em, sozinha e sem proteção. Tínhamos como ter saído da minha casa e ido morar em outro lugar, não podia ter sido egoista ao ponto de submete-la a isso. Agora eles estão em perigo por causa do meu pai. Minha filha nem nasceu e a vida ja está transtornando o suficiente. Me sento na sala de espera e aperto minhas mãos contra o boca em uma tentativa de súplica. Como eu deixei isso acontecer?

Alguns minutos depois minha mãe e Rebeca chegam ao hospital.

-- Mark. -- minha mãe me abraça de imediato e sinto o conforto daquele abraço, poderia chorar agora como uma criança. --Como está Emma?

--Levaram ela e ainda não recebe nenhuma notícia. -- murmuro.

--Vai dar tudo certo. --Rebeca diz.

GRÁVIDA DO MEU AMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora