Desço do carro apressada e acompanho os paramédicos até chegar dentro do hospital. Os enfermeiros e o médico já estão de prontidão esperando. Eles examinam Mark.
-- Estamos perdendo ele... -- o médico diz. Ele corta a camisa deixando, o peito de Mark exposto, me aproximo horrorizada quando vejo seus ferimentos. A enfermeira, traz consigo o oxigênio. -- tragam o desfibrilador....
Eles se dividem, ao lado da maca, e levam, Mark adentro das portas de vidros, as pressas. Tento alcança-los mas sou impedida por uma enfermeira, que segura meu braço com força, me contento.
-- Mark... -- grito desesperada. -- Por favor. Não me deixa...
Tento passar pelas enfermeira, soltando meus pulsos de suas mãos. mas a única coisa que consigo é mais algumas para me segurar.
-- Me solta! -- grito. As lágrimas descem pelo meu rosto em abundância e estou tentando avançar porta adentro. Mas é impossível.
-- Por favor.... -- digo baixinho.
Tenha piedade...
Grito desesperada. Estou sendo consumida pela dor irreparável em meu peito que me rasga de dentro para fora me deixando em pedaços.
--Não... -- sussurro baixinho. As enfermeiras me soltam e me encosto na parede, minhas pernas parecem não aguentar a pressão que estou sentindo dentro de mim. Deslizo devagar em prantos e sento no chão. Cubro meu rosto com as mãos e balanço a cabeça devagar.
Levanto determinada, em olhar-lo. Aproveito a distração das enfermeiras, que conversam distraidas. Corro em direção às portas de vidro. Dou tudo mim para correr pelos corredores brancos, na tentativa de ver Mark.
Escuto os enfermeiros me chamando, junto com os seguranças, estou sendo perseguida por eles.
Vejo o médico sobre a maca, com o desfiblidor, em seu peito, tentado reanima-lo e a máquina ao seu lado de batimentos cardíacos, em uma linha reta e um zumbido sem fim.
-- Não... -- grito desesperada. Corro em direção a eles.
--Você não pode estar aqui... -- o médico repreende. -- Seguranças...
Seguro as mãos geladas de Mark e acaricio seu rosto com as mãos trêmulas.
-- Não me deixa... -- choramingo. -- Volta pra mim... a Ramona está esperando você. Não...
O segurança pega meu braço me tirando de perto dele. Pouco meu braço de volta tentando, toca-lo.
--Não... Não por favor... eu preciso dizer que o amo. -- digo desesperada.
-- Só cumpro ordens moça. Sinto muito. -- diz o segurança.
-- A pulsação está aumentando. -- o médico diz com expectativa. Seguro a respiração e meus olhos se voltam para olhar o rosto de, Mark. Seus olhos ainda estão fechados. --- Levem ele, para o centro cirúrgico agora. Vamos opera-lo.
Continuo parada olhando para seu corpo imóvel e pálido. Porque ele não acorda? Solto um gemido baixo e minha mente é imundada pelas lembranças de nós dois.
Volta.... Volta...
Como vou ficar sem ele? Eu não vou conseguir. A dor pulsante em meu peito, apenas cresce.
Eles empurram a maca, e observo todos preocupados e ansiosos, por alguma reação dele. Mas, Mark continua do mesmo jeito. Imóvel. O médico troca suas roupas e diz para entrarem.
O segurança me leva de volta a recepção contra a minha vontade e aperto os olhos, me encostando a parede, escorregando para baixo lentamente.
-- Sinto muito, moça. -- lamenta o segurança.
VOCÊ ESTÁ LENDO
GRÁVIDA DO MEU AMIGO
RomantizmEmma e Mark são amigos que não guardam segredos um com o outro. Mas Emma acaba se apaixonando pelo Mark , e em uma noite o futuro dos dois muda. Os dois que são inseparáveis sendo sempre separados. Chegamos em #1 youngadult #3 ficção adolescente. #...