GRÁVIDA DO MEU AMIGO

Capítulo 8

Levanto um pouco dolorida do sofá. Subo para o quarto para tomar um banho.

Ligo o chuveiro e molho meu cabelo, com a sensação maravilhosa que estou sentindo. Mark entra no box.

--Achei que fosse me esperar. -- Diz ele; seus lábios se contraem em um leve sorriso.

--Não sabia onde, você estava. -- digo sorrindo.

Mark entra no chuveiro e observo seu rosto ser imundado pela água. É uma bela visão.

-- Você está me olhando estranho. -- Mark diz com tranquilidade.

-- Apenas, observando. -- digo envergonhada. Limpo meu corpo com o sabonete e percebo alguns olhares de Mark sobre mim.

Viro o rosto sutilmente, e sorrio satisfeita. Eu me sinto tão bem quando sei que proporciono esse sentimento nele.

Quando saímos do chuveiro, me enrolo na minha toalha e Mark já está totalmente vestido com seus cabelos molhados.

Ele hesita e pega o meu porta-retratro em suas mãos. Seus olhos estão suaves e olhando nossa foto que havíamos tirado no shopping faz um tempo, eu a coloquei em minha prateleira junto com as outras que tinhamos juntos. Aqui tem várias, assim como no meu celular.

--Algum problema? -pergunto a ele; Seus olhos me encaram confusos

--Você tem várias fotos nossa aqui... - Mark diz aliviado e maravilhado.

Eu não sabia, ao certo o que falar. Ele havia gostado? Estava surpreso?

--Gosto de guardar recordações. - murmuro.

O quarto esta pouco iluminado, e sua expressão séria me preocupava. Mark parece estar perdido em seus próprios pensamentos.

--Eu tenho uma no meu criado mudo ao lado da minha cama. Gosto de olhar, toda vez que acordo.

Mark pega minha mão com cuidado, ele beija minha boca suavemente. Como se precisasse de mim. Suas mãos desprendem do meu corpo.

--Vai ter um jantar importante na minha casa. Não poderei sair, com você. -- Ele diz sério. Sinto seu rosto se contrair levemente, incomodado.

Acaricio o seu rosto com a ponta dos dedos.

--Tudo bem. Eu vou ficar só um tempinho lá e vou voltar. ..não posso voltar tarde.

--Mais porque?

--A Dona Marta é dura na queda. --lhe dou um sorriso.

--Ela está certa. Não pode deixar a filha solta desse jeito.

Dou uma gargalhada e ele me dá um beijo inesperado.

--Vou precisar ir agora. -- Mark diz me abraçando forte. -- Quando chegar, me mande uma mensagem.

--Tudo bem. Eu mando.

Ele pega o seu blazer na cama e sai do meu quarto. Acompanho-o, até a porta da frente e me despeço com um beijo.

Fecho a porta e me deito no sofá contente mas confusa com tudo que aconteceu hoje. Meu celular começa a tocar.

--Que horas a senhorita quer que eu a pegue na sua casa ? - pergunta Debby animada com a idéia.

--Daqui a 40 minutos! - digo a ela --Vou ser rápida tabom ?

Digo isso a ela porque sempre me atraso.

--Tabom!

Desligo.

--Será que eu vou nessa festa?- digo a mim mesma, não gosto muito dessas coisas , ainda mais que o Eithan estaria lá Mark não gosta muito dele, mas era meu amigo.